O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

quarta-feira, novembro 23, 2005

A minha vida - Parte 1

Na impossibilidade de dormir, sem vontade de trabalhar ou falta de aptidão para pensar dignamente sobre assuntos realmente pertinentes, qualquer um acaba por se ver obrigado a olhar para si.
Após vários posts tentando evitar o assunto (compreensivelmente) e farto de procurar imagens de vegetais nojentos no Google, é altura de tocar na ferida. O Capitão resolve deixar cair a máscara e conta-nos tudo sobre a sua vida. O tédio tem destas coisas.
Prefácio de Diana Magalhães


A minha vida. Certamente um livro curto e sem interesse. Nenhuma editora irá algum dia pegar em algo parecido e, se isso acontecer, o mundo estará para acabar. Hoje cai a máscara. Escrevo frases curtas. Não sei bem porquê. Mas falando da minha vida, são 26 anos. É tanto e ao mesmo tempo nada. O que eu queria dizer era: “É nada sem futuro”. São 26 anos onde não se aproveita nada, pertenço à maior parte da população, os “medianos”, aqueles de que ninguém se lembra, aqueles que não deixam marca no mundo. Uma imagem semelhante, aqueles gnus todos a atravessarem o rio cheio de crocodilos (imagem clássica da vida animal). Eu sou um desses gnus, igual a tantos outros. Se morrer dizemos “Deixem lá, é um gnu, são tantos que nem interessa”.
Cada dia que passa tenho mais a certeza que a minha vinda ao mundo não teve nenhum objectivo. Nasci porque “teve de ser”. Uns vieram para matar, outros para roubar, outros para inventar, outros para reinar mas eu, eu não vim para nada. Não gosto de trabalhar, não gosto de comer, não sou sociável, detesto que falem comigo, canso-me e chateio-me facilmente, sou antipático, vingativo e odeio quase tudo e todos que me rodeiam. Sou chato, intelectualmente sou do mais normal que pode haver e pior, adoro-me e acho-me o melhor. Gozo com os outros, principalmente gordos, feios e com aqueles que têm os olhos tortos. Sou maldoso e muito cruel quando falo com os outros. Penso “como não me custa dizer, não deve custar ouvir”.
Adoro a morte e penso constantemente em acidentes de carro, situação em que acredito que vou perder a vida. Mesmo. Tenho medo de ficar velho e ter de depender de alguém e que esse alguém seja uma pessoa como eu, incapaz de ajudar um velho a atravessar a estrada. Assim, sempre tive a vontade de morrer cedo, mas nunca pelo suicídio, porque para isso é preciso coragem e nem isso tenho. Tenho medo de insectos de dois centímetros, tipo gafanhotos, louva-a-Deus, baratas, aranhas, tenho ainda medo de cobras, lagartos, gatos assanhados, cães com raiva, tigres, leões e crododilos. Tenho medo que me fure um pneu do carro, tenho medo que me acabe a gasolina, tenho medo do céu, tenho medo de bruxas e tenho medo da minha ex-namorada. Em relação a isto, até fico arrepiado quando falo nela porque o Diabo sempre me meteu alguma confusão. Nunca um atropelamento me pareceu tão boa ideia. Contei a um primo meu que uma vez ela me deu uma garrafa com uma mensagem de amor, tipo aquelas que se mandam quando estamos numa ilha. Contei também que ao passar por uma mata ou pinhal, como quiserem, a mandei para lá. Da boca dele surgiu a seguinte frase: “Onde a garrafa caiu, nunca mais cresce mato”. O pior é que isto é capaz de ser verdade. A macumba é uma coisa terrível.
As mulheres, sempre as tratei com aquele pensamento “esta vai, outra virá”. Tanto me adoram como depois me detestam. Normalíssimo e compreensível. Ganho inimigos com facilidade e a ideia agrada-me. Gosto quando me tratam mal, aguça-me os sentidos, e posso pensar em vingança. Termina aqui a Parte 1.

Mais um post sobre comida...

Acreditem ou não, isto é ingerido por alguns seres humanos. Parece relva? Claro que parece e aposto que deve saber a isso também. Mas quem é que no seu juízo perfeito come isto? Se toda a comida do mundo fosse assim, eu já tinha morrido de fome pois vos garanto que nunca comeria disto, acreditem. Para já porque não sou nenhuma ovelha e depois porque costumo cheirar a comida antes de a ingerir - sim, sei que é estranho - o que torna logo impossível levar algum bocado à boca. Eu uso o meu olfacto para várias coisas e uma delas é cheirar tudo aquilo que penso, mais cedo ou mais tarde, vir a ingerir. É que aquilo vai para dentro do estomago, e se estiver estragado vai-nos fazer mal. Assim, raramente adoeço. Só de imaginar o garfo a entrar no meio daquela selva, fico logo mal disposto. Chega.

terça-feira, novembro 22, 2005

Droga - O Flagelo!

Tinha, mais cedo ou mais tarde, mais tarde ou mais cedo, que falar deste grande flagelo da sociedade em que vivemos. A droga. Qualquer tipo. Qualquer quantidade. Qualquer dependência. Este vai ser um texto sério e acutilante. Já vi drogados no acto do consumo e também já vi drogados no acto do tráfico. Eles não me viram a mim, acho eu. Podem é ter visto outra coisa qualquer. Afectados pelo consumo recente, estavam quase cegos. Estavam pelo menos o suficiente para eu me aproximar e testemunhar uma conversa entre dois deles. Nomes ficticios Drogado 1 (D1) e Drogado 2 (D2). Foi mais ou menos assim (posso falhar algumas partes porque estava escuro logo, não dava para ouvir bem e ainda para mais fazia-se sentir um vento que me esfriava a visão). Ainda assim aí vai a história:
D1- Jovem rebelde mas destemido com braços ligeiramente picotados como uma obra de Picasso?
D2- Diz companheiro da ganza e do "bota para a veia de cor duvidosa"...
D1- Hoje correu-me bem o dia, desmaiei apenas 3 vezes e em nenhuma das vezes caí com a testa em cima da seringa.
D2- Folgo em saber seu drogadito da merda, mas já eu não posso comunicar o mesmo. Não é que acordei de ressaca e assim que meto um pé no chão piso a merda de uma colher e com o susto vou bater com os cornos na merda do balcão onde tinha os limões...
D1- Não!!!!
D2- Dizes não porque não foi a ti que aconteceu. Se quiseres confirmar perguntas à minha mãe que vinha a sair da casa de banho onde tinha estado a colocar o elástico e a beber água da sanita.
D1- Porca.
D2- Nem imaginas, ainda por cima bebeu depois de ter dado uma mijinha. Bem, mas já dizia o outro, liquido sai liquido tem de entrar. Mas voltando ao meu dia, tirando ter batido com os cornos no balcão o dia correu bem, arrumei um bom número de carros e consegui algumas moedas valentes para trocar pelo que faz correr a minha vida, o pomposo pó branco.
D1- Olha que a droga faz mal, e falo de experiência própria pois fico sempre com uma azia que nem te conto. Mas o pior nem é isso, começo a desconfiar que a droga a médio prazo acaba por dar cabo do nosso sistema.
D2- Não ligo a isso meu, nem tenho computador...
D1- Fazes mal que hoje em dia quem não mexe num computador não se safa, acredita.
D2- Ok, olha e aquela gaja voltaste a sair com ela?
D1- Nem me digas nada, nem imaginas o que descobri dela.
D2- Então?
D1- Então não é que a porca fumava, e logo SG Gigante...
D2- Não!!!!!!
D1- Acredita, fiquei tão em baixo que tive logo de ir fumar logo uma ganza e como não resolveu nada acabei por injectar um pouco de heroína, só para acalmar.
D2- Pois, mas olha que vais acabar por conhecer alguém interessante e sem vicios.
D1- Drog...Deus te ouça.
D2- Dá-me a ideia de que está alguém aqui a ouvir a nossa conversa...que achas?
D1- Não, tu é que tens a seringa espetada num olho e isso é capaz de estar a influenciar a tua visão.
D2- (sorrindo) Ah pois é. E eu que já falava mal dos mosquitos.
D1 e D2- Viva a vida.
Pronto, e foi assim que se passou. Fugi dali assim que tiraram a agulha do olho.

O Bróculo

Finalmente consegui colocar aqui a imagem de um bróculo. Como se vê, o aspecto é asqueroso. Sinceramente, não compreendo como é que alguém é capaz de ingerir tal coisa. Parece relva com musgo por cima. Eu gostaria era de conhecer a primeira pessoa que experimentou bróculos. Deve ser uma pessoa corajosa. Com uma certa luz e algum vento, um bróculo parece mais um bicho do mato, com capacidade de nos matar. Parece que está cheio de veios e de nervos, é mesmo horrível. Quem come bróculos, também deve gostar de comer minhocas, porque o nojo é mais ou menos o mesmo. Eu nem com um dedo sou capaz de tocar num bróculo, quanto mais estar a olhar para eles na mesa, parece que tem vida e tudo. Ainda dizem que as verduras fazem bem. Deviam reutilizar as minas terrestes para eliminar todos os bróculos da terra. O espigo é outra verdura que mete nojo. Só de pensar que as pessoas misturam com arroz, dá-me a volta ao estômago. Mas onde é que este mundo vai parar? Espigos e bróculos como alimento aconselhado pelos próprios médicos. E sopa de espigos, ai que boa que deve ser ali com aquelas folhas a boiar, cheias de gosma. Que nojo. Só de pensar nos espigos a tocarem nos dentes, fico logo arrepiado. Quem devia gostar de bróculos devia ser o Diabo (não o original), porque só comia merda e erva. Era isso e muita água. Eu sei que sou esquisito por natureza mas, bróculos? esta têm de concordar comigo, são horríveis. Preferia lamber alcatrão e daquele acabadinho de colocar, ainda cheio de bolhinhas. Ao pé de bróculos, uma delícia. Um bocadinho de alcatrão para a mesa 7, por favor. Obrigadinho.

Atenção!!!

Mais logo, virá um texto sobre bróculos. Só não é agora porque não consigo colocar aqui a rica imagem de um bróculo. Acho que ajudará o texto. Esperem.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Viva, o meu Sporting ganhou. Isto não devia ser motivo para nenhum post mas, infelizmente, desta vez achei que era melhor. Ainda por cima, logo com uma goleada ao super-penafiel, por uma bola a zero. O Sporting é assim, quando é para ganhar não brinca, é logo ás goleadas. Nem lhes passou pela cabeça perderem desta maneira. O guarda-redes deles deve andar com uma dor de costas de ter ido buscar a bola ao fundo das redes tanta vez que nem acredita. Ainda assim, viva o Sporting.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Um olé...

Viva, hoje nem tive tempo para cá vir. Aliás, tive mas é só mesmo este bocadinho. Nem vou escrever nada. Minto, escrevo. Não vai é sair nada de jeito. Mas é só para não deixar de cá vir. Um gajo como eu tem de deixar a sua marca. Só isso. O resto são cantigas e algumas de muito baixo nível. Cantores como o Toy já são poucos e então como a Rute Marlene muito menos. Que se passa neste mundo onde nem os grandes cantores se safam? Onde é que vamos parar? Eu próprio tenho uma voz prodigiosa, consigo produzir um som tão melodioso que nem me vale a pena alongar, além do mais ando mal fisicamente. Era uma piada relacionada com o alongar. Deu para rir? Deuuuuuuuuuuuuuu, pelo menos para mim.

quarta-feira, novembro 16, 2005

TPM - Tens pouca mania...

É, as mulheres julgam-se muito. É "aquela altura do mês". É "hoje estou muito sensível". É "quero muito carinho". É "estou cheia de dores". Epá, "mas eu ando a comer gelados com a testa?"(Gato Fedorento). Sinceramente acho que é uma desculpa para não fazerem as tarefas de casa. Os maridos e namorados não lhes ligam nenhuma e, por isso, inventaram isto do TPM. Até na própria imagem se vê que a "senhora" está a fazer figura de coitadinha. Ai que estou a libertar sangue, ai que sofro. Mas somos alguns animais? Vamos a aguentar as coisas. Hipersonia é que é problema, agora período e TPM? Vamos lá a despertar para a realidade. Onde é que perder um bocado de sangue é dificuldade? Cortar uma perna ao meio é que é. É mesmo só mania. Párem com o choradinho.

Hipersonia

A sonolência diurna excessiva é uma condição que tráz muitos riscos para os pacientes, principalmente de acidentes. Pode ser referida pelos pacientes como: 1- A necessidade de dormir uma quantidade de horas acima do normal para se sentir descansado; 2- Um sono muito profundo, com dificuldade de acordar; 3- Um cansaço excessivo durante o dia; 4- Dormir ou cochilar em situações em que isto não deveria ocorrer. A sonolência pode ser uma doença, como no caso da Hipersonia Idiopática, ou pode ser sintoma de outra doença, como no caso da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono.
Pronto, esta foi a minha pesquisa uma vez que hoje estou particularmente ensonado. Algo se passa e o que se passa não é nada bom, certamente. Peço ajuda e peço uma cama para dormir uns minutinhos. Podem ser 1440 minutos por dia, nem peço mais. Dormindo esses minutinhos, não me nego a nada, isso fica prometido.

terça-feira, novembro 15, 2005

A fome e a vontade de comer


Não tenho vontade de comer. Como apenas porque é necessário e porque a Cerelac não é obrigatória. Acho que preciso de ser pai para conseguir comer outra vez aquela papa deliciosa sem que ninguém me chame a atenção. Aquilo é manjar dos Deuses. Acho que é a perfeição em forma de comida. Que vai ser o jantar? Cerelac, viva, viva, viva, viva, viva, viva.
P.S.- Na foto não sou eu nem ninguém que eu conheça. Mas que deve ser Cerelac que ele está a comer, isso deve.

A constipação...

Quem gosta de andar constipado? Se gostas é porque és parvo/a. É horrível porque cheiramos mal, andamos cheios de ranho, nem conseguimos falar e vejam só isto, espirramos. E aqui bem que posso falar porque odeio espirros e/ou tosse para cima de mim. É que aquilo é só micróbios, que até mete nojo. E claro, como estava a escrever um post sobre isto, tinha de me acontecer algo parecido. Fui levantar dinheiro. Estava lá um senhor. Era velho. Tossiu violentamente para cima da máquina. Tosse tipo tuberculose. Resultado, estive a conter a respiração enquanto levantava dinheiro. De vez em quando tinha de ir buscar ar ao lado. Uma pessoa até a levantar dinheiro pode apanhar uma doença. Foi uma imagem horrível com um som asqueroso. Era aquela tosse que parece que vai sair algo sólido...

Os tolos...

Este texto hoje é para falar dos maluquinhos que conheço em Viseu. Certamente que não vou falar de todos mas, vou referir os que me chamaram mais à atenção. O Homem do Pau é um tolinho que anda pelas ruas sempre com um pau na mão e, ás vezes, uma barra de ferro. Aparece com frequência cheio de sangue o que faz entender que aplica o pau/barra de ferro na sua própria cabeça. Outra das características desta personagem é a capacidade que tem de dialogar com árvores, placares de publicidade e contentores do lixo. Com árvores presenciei eu uma quente discussão, onde este senhor gritava violentamente com uma árvore situada perto da casa de saúde de Viseu. Na altura deu-me a ideia que a árvore tinha argumentos mais fortes e daí que ele estivesse um pouco enervado. Durante toda a discussão, nunca largou o pau. O Homem Algodão é outra vedeta viseense, e destaca-se dos mais normais pelo facto de andar sempre com algodão nos ouvidos e no nariz. Nos ouvidos é algodão de certeza no nariz pode ser ranho acumulado mas, não me queria alongar muito. Pensando bem, nos ouvidos até pode ser acumulação de cera mas, também não me queria alongar muito. Este senhor anda sempre então, vá lá, com algodão (ranho e cera) nessas zonas do corpo e anda também sempre com um saco de plástico nas mãos falando também sozinho – característica que se aplica a todos os maluquinhos - e caminhando sempre a uma velocidade alucinante. O Homem da Música é alguém que está sempre a cantar e a abanar a cabeça com se tivesse um rádio na cabeça. Mas não tem, percebem? O problema é esse, a música só existe na cabeça dele. O Homem dos Pombos actua no Rossio e costuma atirar milho ás pombas com o único objectivo de conseguir que elas venham poisar em cima dele. E consegue tal é o número de cagadelas que lá ficam. Ultimamente anda um pouco desaparecido muito devido à gripe das aves. Muitos dizem mesmo que terá sido este tolinho a contaminar a primeira pomba. O Homem da Escola é outro que anda por aí que fala, discute, grita, abana, salta e muito mais coisas só que completamente sozinho sem que ninguém precise de dizer nada. Melhor é quando o apanhamos a rir à gargalhada de coisas que, provavelmente, ouviu dele próprio. De facto, penso que é isso que é ser tolinho. O Homem Caracol. Este ataca em esplanadas e é o homem caracol porque sempre que conta uma história, fala do caracol. Basicamente a história é a seguinte: O senhor estava a descarregar uma carrinha com areia e deixou o caracol dentro de um frasco sem tampa, quando acabou de descarregar a areia o caracol tinha desaparecido. Chocante, nas palavras dele. Mais uma coisa, este homem anda sempre bêbado. Finalmente o Renato que é um tolinho que é do Académico e que anda sempre de bicicleta e sempre a chatear os policias do Rossio. Gosta de pancada, principalmente a pessoas que falem mal do Académico. Se queres levar nas trombas, fala mal do Académico e o Renato trata-te da saúde. Fim de malucos.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Outra vez...

Mais um dia sem imagens. Não mereço isto. Uma imagem vale mais do que mil palavras. Acho que também depende da imagem e um pouco das palavras. Por exemplo, a palavra Amo-te vale muito não? Até custa dizer. Temos sempre de pensar muito bem. A vida é curta mas, mesmo assim, não podemos andar sempre aí de boca aberta a dizer isso. Eu não sou desses e não quero comentários a fazer referência a isto. Hoje tenho trabalhado e, por isso, este deve ser o único texto que aqui deixo. Viva.

sexta-feira, novembro 11, 2005

A criação...

Hoje estou muito criativo. Claro que os dois primeiros textos foram fáceis porque se passou mesmo à pouquinho tempo mas, sinto-me motivado para escrever qualquer coisa. Pensando bem, neste caso já nem sei o que escrever. É que não sei mesmo. Tenho a mania que tenho sempre assunto e depois é isto que se vê, quatro linhas a dizer que nem sei o que dizer. E reparem que até escrevi quatro por extenso para ocupar mais espaço e, pensando bem, escrevi duas vezes e tenho seis linhas. Sou demais. Consigo ver duas gruas da minha janela. E estou constipado o que é terrível. Odeio pessoas constipadas logo odeio-me. Gostava de colocar aqui uma imagem mas isto não dá.

A hiper salivação

Sabemos que existe mas nunca queremos comprovar. Infelizmente, eu comprovei hoje. Tive um hipersalivador perto de mim. É mau porque eu tenho um grave problema, sempre que reparo em algo de especial em alguém, foco o olhar e não largo mais e vos garanto que tenho um olhar muito expressivo. Bem, e não reparar naquele acumular de saliva nos cantos da boca seria impossível, porque aquilo fica branco e a pessoa parece que está a espumar. Vem, claro, o receio que alguma coisa seja expelida contra nós. Para mim, ver essas marcas brancas ou um louva-a-deus, é precisamente a mesma coisa, só dá vontade de vomitar. É que aquilo cria fios quando uma pessoa abre a boca, é horrível, parecem teias de aranha. Mas o pior é que esta pessoa nem tinha só isso, tinha outras coisas como por exemplo: um cheiro a suor terrível, logo pelas 10 da manhã, é gordo, é chato e é daquelas pessoas que sabe sempre tudo. Cuidado, eles "andem aí".

x e y!!!

Acabou de me acontecer. Alguém em conversa comigo (vou chamar a essa pessoa Jardel).
Falávamos sobre um serviço no local de trabalho.
Jardel: "Podíamos aproveitar aquele espaço"
Tiago: "Acho que sim, vamos ver o que isso dá"
Jardel: "É que podemos pedir dinheiro pelas gravações"
Tiago: "Pois"
Jardel: "15 euros por cd...Ai querem 30 cópias? Então é ipisilón"
Tiago: "Temos de ver isso"

Pronto e ri-me, ri-me e ri-me.

quarta-feira, novembro 09, 2005

A simulação...

Ontem em conversa caseira recordei-me de um facto deveras estranho da minha vida na escola primária. Quarta classe, festas de Natal e uma ideia brilhante da professora (dona Arminda, penso). A ideia era pegar na turma e ir cantar para as outras turmas da manhã. Cantos de Natal, como é lógico. Muito profissional, a professora insistiu em que treinássemos um pouco antes de enfrentar público tão influente e atento. No meio do treino algo de passava, algo soava mal e o resultado final era sempre muito fraquinho. Disposta a ir ao fundo da questão, fomos cantando à vez, para ver onde se encontrava o erro. Como era dos mais altos, tinha ficado na parte de trás e assim os primeiros a cantar foram os da fila da frente. No fundo ele iam cantando bem o que era mau para mim, o problema podia ser mesmo eu. Quando chega a minha vez, liberto-me, entusiasmo-me e começo a soltar um som melodioso que, apesar de tudo, causava uma cara de horror em todos presentes na sala e em alguns membros dos bombeiros voluntários, que se situam perto da minha antiga escola primária. Fui chamado à parte pelo professor de música (sim, também lá estava) e foi-me dito que simulasse que cantava. No fundo era abrir e fechar a boca sem produzir nenhum som. E foi assim que, provavelmente, deram cabo de uma grande carreira musical. Ridiculo.

A barba...

É verdade, hoje a fazer a barba (assunto em que sou especialista) cortei-me num lábio o que para quem percebe destas coisas, sabe que é muito mau. Mais, consegui cortar-me numa orelha. Como, perguntam vocês, não sei responder. Não, não tenho orelhas de dumbo mas certo é que quando olhei para o espelho, vi uma enorme mancha de sangue e, por baixo dessa mancha, a orelha. Não me orgulho de ser um zerinho a fazer a barba. Agora passei a detestar-me porque até nas orelhas acerto. Um dia destes vazo um olho ou faço um corte radical ao cabelo. Definitivamente, não sou normal e hoje, junto a esse facto uma orelha rasgada ao fazer a barba. A única coisa positiva foi que reparei que o vermelho me fica a matar em cor de brincos. Sou deveras muito limitado.

terça-feira, novembro 08, 2005

A verdadeira imagem...


É isso, voltei a conseguir colocar imagens. Calhou esta, e tem toda a lógica. Identifico-me assim nos chats e noutros lados também. Sim, sou ridículo.

Muito Mau

Já não consigo colocar imagens outra vez. É uma tristeza.

A Guerra dos Arrogantes...

Está instalada a guerra em França. Aqueles arrogantes de primeira que sempre trataram mal os seus visitantes, pagam agora por isso. Eu já ficava contente cada vez que conseguíamos que o Tony Carreira lá fosse cantar. Isso sim era de pegar fogo a carros. Ele que gosta tanto daquilo, podia era lá ficar, ele e o clube de fãs dele. Mas deixando de falar de coisas boas, voltemos a temas engraçados, a guerra na terra dos arrogantes. Queimam carros como nós queimamos mata em Portugal com a diferença que nós cá não prendemos ninguém. Mas é quase a mesma coisa, mete bombeiros e ministros a dizerem bacoradas. Falando sinceramente, sempre ouvi dizer que Paris era muito perigosa de noite e assim, com tanto carro a arder, não faltam as ruas iluminadas além do que, o frio cai violentamente e chapa a arder pode ser mau para o dono do carro mas, que aquece, isso aquece. E contra o frio, nada melhor do que uma queimadura de 3º grau. É isso e um copinho de morfina. Mas eu percebo quem está revoltado, foram mortos “amigos”, as condições de vida são péssimas e claro, incendiar carros resolve certamente os seus problemas. Por acaso, mas só mesmo por acaso apanhei uma conversa cruzada entre dois arruaceiros (no bom sentido da palavra, aquele que diz que são pessoas que andam na rua com aguaceiros) a qual transcrevo a seguir:
A conversa é entre Jérome e Martine, dois franceses e claro, arrogantes de primeira.
Jérome: Le mataram noutres amigues, Martine…
Martine: Cést vré mon cher amigue!!!
Jérome : Merde, Merde, Merde, je suis tré, més tré aborreciú
Martine : Cést normal, je pensiú
Jérome : Viene ici…
Martine : Arrete, Arrete..
Jérome : Porquoi ?
Martine : Je ne ce pas…
Jérome : Merde
Martine : Toi dizé imenses asneirú…
Jérome : Je suis nervose derive à lá situacion
Martine : Hmm, je tivé une idé maravileuse, que taliú se nouis queimassemius uns viatures ?
Jérome : Que idé magnifique, vamous ?
Martine : Oui mon amigue…

Tal e qual, até parece estranho.

o Termo médio

O termo “Médio” é muito utilizado por uma pessoa que eu conheço e que, não podendo identificar directamente deixo apenas uma pista: ou é a minha irmã Diana ou é o meu irmão Ricardo e, o Ricardo não é de certeza. Voltando ao tema, essa pessoa usa muito essa palavra sempre que lhe faço algumas perguntas. Alguns exemplos de perguntas feitas por mim ou, de quando em vez, por mim próprio:” Ó Diana, eu sou bonito?”, Diana: “Médio”, “Ó Diana, eu sou tipo que bonito não sou?”, Diana: “Médio”, “Ó Diana, serei bonito?”, Diana: “Médio mas ridículo”. Se bem que médio é uma coisa boa não? Podia ser mau o que era bem pior. Não quero escrever mais sobre isto. Nem sei se estou farto de escrever, acho que estou médio…

Consegui inserir uma imagem, finalmente!!! E que rica imagem, a minha irmã vai adorar tal como todos os amantes de gatos, de futebol e de pontapé no animal. A imagem é falsa, a bola foi colocada com o apoio do Photoshop...

segunda-feira, novembro 07, 2005

Opá e as imagens...

Continuo sem conseguir colocar imagens no post o que é mau. Quer dizer, acho que é mau mas nem tenho a certeza. Acho que é. Vou perguntar a alguém, talvez a quem me chama constantemente ridiculo. Ó tu que me chamas ridiculo (diana)? Achas que é mau eu não conseguir colocar imagens? Diz qualquer coisa para este meu humilde blog. A tua opinião conta e cada vez mais. Vou ficar à espera. Mas desconfio que é mau não conseguir colocar imagens. Estou a contar contigo, e cada vez mais. Não escapas a este comentário. És a minha comentadora preferida, única e sempre presente. Merecias um post só a falar de ti, queres? Vês, mais uma pergunta que te faço, para tu responderes. Tens a minha admiração, sempre presente.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Sono!!!

Estou cheio de sono...

quarta-feira, novembro 02, 2005

MTV MUSIC AWARDS

Fui convidado para a entrega dos MTV MUSIC AWARDS – parte europeia – mas, infelizmente, não aceitei. Não me dava jeito, já tinha compromissos marcados. A organização do evento bem que tentou mas, eu raramente volto atrás com a minha palavra. Tentaram fazer com que outras pessoas me tentassem convencer entre as quais destaco: Madonna, Eminem, Koffi Anan, Jorge Sampaio, Bono, Bush e a Mónica Sintra. Tenho de confessar que a Mónica Sintra esteve quase a convencer-me. É uma gaja com bons argumentos. Mas terminou a cantar e isso deitou tudo por terra. Ainda me disseram que o figo só ia aos prémios se eu também fosse e, assim, tive de o convencer a ir mesmo sem mim. Transcrevo a seguir a conversa via telemóvel mantida com ele:
Figo: “Estou, Tiago?”
Tiago: “Se estás Tiago estás bem miúdo”
Figo: “Não se pode ter uma conversa séria contigo?”
Tiago: “Claro que pode, diz lá o que tu queres rápido que tenho o pão na torradeira”
Figo: “Tiago, vai lá aos prémios, fazes lá falta”
Tiago: “Já tenho compromissos mas, se der tempo, ainda lá dou um salto”
Figo: “Não podes adiar isso?
Tiago: “Adiar isso? Mas pensas que a minha vida é um jogo de futebol?”
Figo: “Desculpa, precipitei-me, não volta a acontecer”
Tiago “Acho bem, não tenho de aturar miúdos mimados”
Figo: “Mas se não vais, eu também não vou”
Tiago:”Não faças isso, é importante para ti, acho que deves ir. A Helen que fique com as miúdas”
Figo:” Achas mesmo?”
Tiago:”Acho”
Figo: “Então vou. Um abraço meu grande amigo”
Tiago: “Sempre disponível. Vê lá se jogas bem lá em Itália”

Brincadeira

Eu gostava um dia de conseguir escrever um texto sério. Falar de qualquer coisa útil para o resto da sociedade. Sinceramente, penso que nunca vou conseguir fazer isso pois, sou um brincalhão por natureza. Sempre que abro a boca tem de sair piada (não quer dizer que tenha graça), sempre que escrevo qualquer coisa tem de sair piada (não quer dizer que tenha graça), sempre que penso em alguma coisa tem de sair piada (não quer dizer que tenha graça). Por isso ninguém me leva a sério, nem mesmo eu. Na verdade, eu devia levar-me a sério, visto que gosto muito de mim, quase que me amo a mim próprio e, só não me caso comigo, porque ainda não é permitido o casamento entre homens em Portugal. Sei que faria um rico casal comigo próprio, tenho os mesmos gostos que eu, as mesmas ideias e vejo o futuro da mesma maneira que eu próprio. Eu seria o casal perfeito. Mais, andaria sempre comigo e assim seria mais difícil algum dia conseguir trair-me. Tinha tudo para dar certo. É isto que eu digo, não consigo ser sério. Qualquer motivo é motivo para brincadeira. Não escrevo mais.
P.S.-Ainda não consigo adicionar imagens