O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

sexta-feira, abril 28, 2006

Signo!

Reparei agora que sou ovelha no signo que aparece no profile aqui do blogspot. Ovelha ou carneiro que é basicamente a mesma merda. Com cornos e tudo. E o problema é esse, os cornos. Nenhuma razão é boa razão quando sabemos que temos cornos, nem que seja pelo signo. Quem é touro diz que é da força eu só me lembro dos cornos. Pelo menos aí em alguns lados sou virgem e em outros sou balança. Aí, nem virgem nem a balança têm cornos. Pelo menos isso. O que vale é que eu não ligo a estas merdas dos signos, é o que diz o meu signo hoje, que não acredito muito nestas coisas. E a minha cartomante que nunca mais chega para me dizer que posso ir à casa de banho ou não. Ela é que sabe tudo. No outro dia virou-se para mim e disse:
Cartomante: Tiago, tens 1.80 de altura, és solteiro e nasceste em Lisboa….
Eu: (pedindo-lhe de volta o B.I.) Incrível!!!
Cartomante: Tiago és lindo.
Eu: Graças a Deus!!!
Cartomante: O Tiago é uma pessoa com muito sono.
Eu: Como sabe?
Cartomante: Está aqui apenas há 10 minutos e já adormeceu 3 vezes.
Eu: Esta mulher é do melhor.
Cartomante: Eu ouvi isso…
Eu: Eu sei, falei alto.
Cartomante: Mas tem uma voz linda!
Eu: Obrigado, quanto lhe devo?
Cartomante: Por ser para si 100 euros.
Eu: E se não fosse para mim?
Cartomante: Eram 100 euros…

quarta-feira, abril 26, 2006

A lontra!!!

Parece-me injusto que se trate mal o bicho que é a lontra. Quando utilizamos a expressão “Ele come que nem uma lontra” estamos a ofender o bicho que não me parece ser muito gordo. Mais do que isso, a lontra chega a ser um animal extremamente engraçado. Algumas características: A lontra tem um pescoço reduzido, embora largo, e uns olhos pequenos e vivos ladeados por duas pequenas orelhas. O focinho apresenta longos pêlos sensoriais - as vibrissas. A cauda é longa, espessa sendo achatada na base e a afunilar suavemente até à ponta, constitui o principal órgão propulsor quando se movimenta dentro de água, servindo simultaneamente de leme. As patas são curtas e vigorosas, com cinco dedos unidos por uma membrana interdigital, o que propicia uma natação rápida e vigorosa. O pêlo é de cor castanha escura em quase todo o corpo, à exceção da região do ventre, que é mais clara. Possui por vezes uma mancha clara (creme ou mesmo branca), por debaixo do queixo e que se pode estender até à garganta.
Viva a lontra…

Para ela!!!

Ás vezes surgem pedidos para eu escrever textos. O último foi da minha namorada. E qual a razão do pedido? A razão do pedido foi a seguinte: Segundo ela eu escrevo sobre tudo e mais alguma coisa e, por isso, tenho também de escrever sobre ela. Depois de muita chapada e muito pontapé percebi que seria melhor escrever o texto uma vez que pretendo continuar a caminhar nos próximos tempos. Relativamente ao traumatismo craniano, já estou melhor. Então e que dizer da minha namorada para além da força que tem nos braços e naqueles pontapés (piada). Acima de tudo posso falar do orgulho que tenho dela e da felicidade que ainda hoje sinto, pois continua a parecer que namoro com ela apenas à uma semana. Não tenho dúvidas que gosto cada vez mais dela e sei que amanhã vou gostar ainda mais. Sinto-me completíssimo ao lado dela e admiro a paciência que ainda tem comigo. Gosto da voz dela mesmo quando está a falar zangada para mim, gosto da face dela mesmo quando está zangada para mim, gosto dos gestos dela mesmo quando está zangada para mim e gosto quando ri, quando chora, quando discute, quando “faz beicinho” e quando está apenas ali, a meu lado a olhar para mim. É muito querida, muito fofinha, muito carinhosa, muito linda, muito jeitosa, muito simpática, muito tudo e muito minha. Já uma vez escrevi acerca da sua paciência comigo e pronto, posso manter essa ideia. Tem muita paciência comigo e espero que continue a ter. Do que gosto dela: Tudo. Em pormenor: dos olhos, da boca, do nariz, das bochechas, do cabelo e do resto todo. É linda e parece que foi criada apenas para mim. Foi como se me tivessem dado um programa para eu construir a mulher ideal. O meu resultado nessa máquina seria ela. Quero, definitivamente, ser dela para sempre. Qualquer coisa que eu faço na vida e em que ela não esteja presente já não é a mesma coisa. Se não está comigo, estou a pensar nela e se estiver estou a pensar na mesma. Só quando vou à casa de banho é que tento não pensar nela e mesmo assim não consigo. Simplesmente não me sai da cabeça. Se isto um dia der para o torto acho que fico três meses fechado em casa a duvidar de tudo e de todos. Nem quero pensar nisso. Gosto de me meter com ela e até gosto quando ela me goza com qualquer coisa, sempre com aquele sorriso nos lábios. Nunca pensei que viesse um dia a ser tão compreendido e tão correspondido. E vice-versa e vice-versa ao vice-versa. Voltando à mais linda, quero-a para sempre a meu lado e espero que nunca me falte. Gosto tanto dela que até gosto de andar a ver montras ao lado dela. Só para verem como ando. Antes seria impossível de acontecer. Quer dizer, eu até podia andar mas nunca andei com gosto. Aliás, qualquer comparação que faça com algo do passado, é sempre comparação feita por alto, sempre com vantagem da minha fofinha. Isto falando de ex-namoradas. Por exemplo, comparando com a minha última ex-namorada, posso dizer que passei do Inferno para o Céu num instante. Na altura perguntava como era possível eu me ter agarrado àquela gaja (A.K.A. “Diabo”) e perguntava também o que teria feito noutra vida para me ter acontecido tal azar mas, sei hoje que fui compensado e da melhor maneira que poderia. Se conheci o Inferno das mulheres, hoje tenho ao lado o melhor que poderia imaginar. Escrevo este texto apaixonado e a amar ainda mais do que quando comecei a escrever mas, a amar menos do que quando terminar de o escrever. É um texto parvo e lamechas demais mas, é a melhor prova do quanto estou apaixonado. Juntando à minha família e aos meus amigos, a minha namorada faz-me acreditar ainda em coisas boas neste mundo. Muito meloso que eu sou. Uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

Defensora dos parolos...

É, nasceu a defensora dos parolos. A defensora dos parolos fica chateada quando eu faço referências a eles e ou ás suas características. Não entende que tudo é brincadeira e é, apenas, o meu ponto de vista. Ás vezes tem piada gozar com o ridículo e, no caso dos parolos, tem de ser todos os dias. No fundo até é um elogio que lhes faço pois quer dizer que é gente com piada. Mas pronto, nasceu a defensora dos parolos e temos de a respeitar. Fica triste quando se faz referência a eles e chega até a perder a fala. Entende-se o carinho que ela nutre por eles. O passado foi bom e pronto, fica sempre qualquer coisa no coração. Há que respeitar e, por isso, tenho de deixar de gozar com os macac…com os idiot…com os estúpid…com os “somos os maiore”…com os que falam alt…com os parolos. Pelo menos à frente dela. Fica muito sentida e isso ninguém quer. Ofender os parolos à frente dela é como ofender o Sporting à minha frente. Cada um tem os seus gostos e, tal como os meus, temos de os perceber. Ainda neste sentido penso que deveria existir a entrega dos prémios anuais do melhor parolo. Depois podíamos ter o “parolo revelação”, o “parolo internacional”, o “parolo confirmação”, o “parolo desilusão” e o “parolo que mais fez pela comunidade dos parolos”. Seria uma entrega de prémios e pêras. Seria também uma entrega de prémios muito parola. A defensora dos parolos tem muitos poderes. Um deles é conseguir aparecer, no espaço de dois segundos, em qualquer ponto onde se esteja a gozar com os parolos. Quando lá chega faz cara de má e a pessoa ou as pessoas que estejam a gozar com os parolos ficam logo a sentir-se mal. O pior ataque é quando o ataque é dirigido ao coração. Aí somos forçados a parar. Tenham muito cuidado com a defensora porque ela anda aí.

Ah, o parolo!!!

O parolo está em todo o lado. Não me sai da cabeça nem por um segundo. A imagem persegue-me. É como pisar um monte de merda e ficar com o cheiro juntinho a nós o dia todo. E o cheiro a parolice deixa tudo imundo. Ai se eu tivesse uma borracha mágica que desse para apagar estas merdas, estas porcarias, estas imagens que fazem o mundo parecer um desastre atómico. Pensando bem, parece mesmo. Cuspo nestes pensamentos e enjoo-me cada vez que penso em algo relacionado com este assunto. Dá-me vontade de fugir e enterrar a cabeça na areia cada vez que esteja para me cruzar com este espectáculo. Não quero ver e nem quero ser comparado. É como se me colocassem ao lado de um monte de merda e ainda estivessem com dúvidas sobre qual seria o melhor. E é isto que me deixa triste e me dá esta raiva toda. A mim, se me pedirem para escolher entre um monte de merda e um monte de ouro, acreditem que me atiro ao ouro com toda a força. Não tinha dúvidas mas, nem toda a gente é igual. Para alguns, a merda pode parecer mais atractiva.
É escolher…
…quem fala alto sobre quem fala baixo,
…o parolo sobre o não parolo
…o mau sobre o bom
…a estupidez sobre a inteligência
…quem faz mal sobre quem faz bem
…quem magoa e quem tenta alegrar
Mas há que respeitar quem pensa assim. Alguém tem de gostar destas pessoas e, se são más aos meus olhos são, certamente, boas aos olhos de outros.

sexta-feira, abril 21, 2006

O Terceiro


Julho 27, 2005

O meu texto de hoje vai ser dedicado à Dra. Diana Magalhães mais precisamente à sua escrita erudita. Vou tentar escrever como ela mas com uma desvantagem, estou completamente sóbrio. De resto também tenho “mania”. Vou começar dando o título ao texto:
O EnviadoMundo estranho este que se desenvolvem as nossas humildes vidas. Acreditar neste mundo é, cada vez mais, difícil. Grito, salto, corro, fico sem ar nos pulmões mas para quê respirar? Virá um Deus para me resgatar desta vida, deste mundo que nos engole, deste mundo a que nos entranhamos, deste mundo vil, deste mundo onde verdade é apenas uma palavra de 7 letras. Que fazemos cá nós? Abro os olhos sem os querer abrir e vejo coisas que preferia nem saber. O conhecimento já não mostra caminho, apenas nos ilude da falsidade que temos na mente. Sabemos que somos assim mas, querendo chorar, esboçamos ainda assim um sorriso, sendo aceites por uma sociedade virtual que pensa ser real. Para onde caminha este mundo, para onde nos leva este destino que nos deturpa e nos faz aceitar as maiores barbaridades como coisas perfeitas. Para quando a chegada do enviado, dessa pessoa que é pura de alma, dessa pessoa que todos um dia ambicionámos ser, dessa pessoa para quem um sorriso é apenas um sorriso e dessa pessoa para quem uma lágrima é apenas sangue de tristeza. Rogo, peço a vinda deste enviado, trocando a minha vida de mentira pelo fim do mundo no qual ainda passeamos vaidosamente, orgulhosos de acessórios que nos tornam reis vagos. Fala-se em verdade e abanamos a cabeça mecanicamente, desconhecendo o sentido da palavra e pior, privando-nos do querer saber, no fundo, do simples existir. Vivemos num mundo onde choramos os mortos quando quem deveria derramar lágrimas deviam ser eles, por nós. Vivemos num mundo onde o Não e o Sim respondem a tudo e, ainda assim, os nossos olhos brilham quando dizemos Talvez. Não assumimos nada por nós, não levantamos a voz sem virar a cabeça à espera de ver quem nos ouve, como se isso valesse de algo. Talvez o enviado traga o silêncio ou será também ele corrompido pelo nojo constante que nos rodeia, que nos abraça e a quem damos colo. Somos mais nojo que o nojo, somos tudo aquilo a que se chama erro. Ainda assim continuamos, guiados pelo desejo do prazer, de consumir corpos que nos cegam e que nos desviam do trilho certo, no trilho por onde virá o enviado. O futuro depende do fim da nossa procura…

O Segundo


Julho 26, 2005

Penso que sofro da doença do sono. Isto porque tenho sono só de pensar que sofro desta doença. Quero dormir e quando acordo quero voltar a dormir. Como agora trabalho, esta situação é um problema porque não posso dormir até tarde. Uma pessoa deveria poder dormir até ás 11 horas e depois sim, partir para um dia de esforço. É que eu preciso tanto de dormir que agora ando sempre de olhos inchados (as pessoas devem ficar com a ideia que ando sempre na borga). Mal sabem elas que por volta das dez da noite já nem os olhos consigo manter abertos.Tento combater esta situação, tomo cafés, como maças, dou cabeçadas nas paredes, belisco-me, grito para dentro, caminho mas nada, nada me tira este sono. Quando algumas pessoas me contam que tomam comprimidos para adormecerem, fico parvo, cheio de sono mas parvo. Depois é evidente que quero bocejar e como não posso, começo a chorar do esforço que faço para me conter. Eu já experimentei dormir muito, dormir pouco, não dormir e de manha o resultado é sempre o mesmo, acordo cheio de sono e sempre mal disposto. Sinceramente acho que abro mais a boca do que pisco os olhos. Acho que não nasci para andar acordado. Deve haver pessoas assim, não posso e não quero ser o único. Se calhar deveria ter nascido preguiça. Esse animal é que tem uma rica vida. A única coisa menos positiva é ter de dormir em cima de árvores e de cabeça para baixo. Atenção que não digo que é uma coisa muito má, apenas um pouco chata. É tudo uma questão de hábito. Agora é que dou valor ao tempo de estudante, quando podíamos dormir calmamente nas aulas. Isso prova que a escola sempre nos prepara para alguma coisa. A mim preparou-me para ter sono tamanha era a seca que eu apanhava. Foi uma vitória ter escolhido o curso que escolhi.

O Primeiro


Julho 20 de 2005


Voltei e estou bem disposto porque estive a ler textos meus antigos. Que melhor do que nos rirmos com as próprias porcarias que escrevemos. Num dos textos eu falava da minha nova vida de atleta e fazia referência à corrida nas quartas-feiras com o Paulo. O resultado é 150 metros de esforço cruel para o meu colega de corrida. Mais, no fim destes míseros metritos, ainda tem o descaramento de dizer que “aguentei mais do que eu estava a pensar”. Não, é que eu equipei-me para ir correr e perceber que ao fim de 5 passos é para ir embora…isto está mal. A culpa desta situação é do Paulo que é uma besta de primeira. Mas sabem qual é a pior coisa, a pior coisa é que ele foi correr de calções. Só mesmo visto. Depois só se punha a dizer que tinha uma hérnia discal e que não aguentava mais, a fazer de coitadinho. Quem o visse a sair do Fontelo ia dizer que o homem tinha passado o dia todo a correr ou então a cortar pinheiros. Era uma cara de sofrimento que nem vos digo nada. Só um aparte, estou aqui na sala e nem consigo manter os olhos abertos. Já tomei café, não sei que faça mais mas penso que vou ter que recorrer ás agulhas para segurar as pálpebras. Penso que não haverá outra solução. Voltei, já estamos de tarde e infelizmente apareceu aqui a maníaco-depressiva. Ela já toca tão em baixo que já só dá pena. É triste quando uma pessoa desce a este ponto. É porque já não tem mais nada onde se agarrar. Quando uma pessoa ouve dizer uma coisa e pensa outra é porque algo já não bate bem ali. Eu duvido que alguma vez tenha batido porque coitadinha da moça, só dá mesmo pena. Eu acredito que há gente internada em abraveses por muito menos. Tanta gente perdida aí pelas ruas e esta doente, não tem outro nome, esta doente anda livre por aí. Ainda por cima tem carta de condução, anda por aí e pode matar alguém. Tenho mais receio dela a conduzir um carro do que ver o meu cão com dois cutelos nas mãos e posso dizer-vos que o meu cão é meio marado. Só para verem como são as coisas. Sabem o que é não poder olhar para a cara de uma pessoa? É o que eu sinto com ela…é que me dá um nojo. Prefiro alguns homens a ela. Se todas as mulheres do mundo fossem como ela, era tudo paneleiro, tudo, não escapava um. Eu prefiro ser atropelado a olhar para a tromba dela. Tipo, tenho arrepios só de pensar nela e começa a desenvolver-se o meu espírito de assassino em série. Quando falo em assassino em série, refiro-me a acabar apenas com a vida dela. Não lhe dar naquela cabeça oca uma de missionária ou voluntária na Somália e ir para lá infernizar a vida deles. Acho que eles preferem morrer à fome do que a ter que aturar. É que uma pessoa fica tão chateada que depois tem de descarregar nos outros porque nela nem vale a pena pois ela distorce tudo e altera a seu gosto. É uma besta. Estúpida Deus me Livre.

Informação!!!


Descobri, por acaso, o meu blog antigo do sapo. Assim, retirei alguns textos de lá e vou colocá-los aqui. Adianta dizer que deixei de escrever para lá porque me esqueci da palavra chave de entrada no blog. São 3 textos e boas recordações....

O parolo vai à cidade (ou a cidade ao parolo?)

Ás vezes uma pessoa tem de mudar. Costuma-se dizer que mudar sim, desde que seja para melhor. Neste caso penso que não será bem assim. Desta vez é preciso que o “não-parolo” se transforme em parolo. Não é a típica mudança de burro para cavalo, mas sim de cavalo para burro. Sinceramente, é o que esta situação faz parecer. Neste sentido, tem de ocorrer uma transformação de uma coisa que se pensava bem para outra que é, nitidamente, muito pior, mais parola. Mas a vida tem destas coisas e aqui e hoje há a necessidade de mudança. Ora o nosso amigo terá de se transformar num verdadeiro parolo e, para isso, terá de obedecer a algumas ideias chave. Recentemente aconteceu o contacto com alta forma de “parolice”, o que levou a tirar alguns apontamentos importantes ou mesmo indispensáveis para a tentativa de mudança. Ora a dita mudança implica que, ao entrar num sítio, se fale alto para qualquer pessoa que já lá esteja. Vamos imaginar um café, onde claro já conhecemos o dono e, quando desejamos alguma coisa gritamos para nos virem servir. É mais ou menos isto: (a gritar) – Ó ALFREDO (nome fictício) TRAZ AÍ UM CINZEIRO. E quem fala assim para o empregado tem, evidentemente, de o fazer igual para os conhecidos. Assim: (a gritar) – ENTÃO MAFALDA (nome fictício) ESTÁS BOA? TUDO BEM? Passo agora a tentar escrever estas frases da maneira que são ditas: Ó Álfrédo trájaí um cinzeiro e Éntáo Máfálda estajeboa? Tudo bém?
Outra coisa típica é o facto de o parolo raramente ser bonito mas, apesar disso, julga-se sempre o maior e o melhor do mundo. Isso acarreta, naturalmente, outras situações como por exemplo deixar sempre o carro a ocupar dois lugares. Isto revela que não só não sabe conduzir mas também que acha que tem um carro grande demais para apenas um lugar. Claro que quando chega a um café se senta e fica quase deitado na cadeira como se fosse o dono de tudo (perna aberta), no chamado estilo romano. Acumula a esta situação o atrás referido do falar alto como se não houvesse amanhã. Parolo do melhor. Ainda vamos a meio e a mudança vai parecer cruel uma vez que o nosso personagem que precisa de mudar, não parece ter capacidade de se tornar tal pessoa. Mas ás vezes o amor tem destas coisas. Continuando, o parolo gosta de usar roupa da melhor marca e nisso, nisso é coerente pois vai sempre comprar à feira. Tem uma vantagem, pois quando lhe perguntam a que dias fez as compras é fácil responder que foi na Terça. Voltando ao assunto do comportamento do parolo no café, diga-se que o parolo é um gajo que bebe muita cerveja. Como não é porém de estranhar, trata o liquido por “jeca” ou qualquer coisa assim parecida. Bebe mais pelo impressionar os outros do que pelo gosto pelo sabor. É assim, é nisto que tem de se transformar, beber por beber, fumar por fumar, falar alto por falar alto. Outra das mudanças é que terá de passar a andar com o vidro do carro aberto com alta música e, ao passar de alguma rapariga perto, chamá-la de boa apesar de saber que não vai conseguir nada. Adianta aqui referir que a rapariga em questão não precisa de ser especial, precisa apenas de conseguir andar por meios próprios e, mesmo assim, não é critério indispensável.
Como pessoa o parolo é, em geral, burro como uma porta, grosso e mal educado, frequenta discotecas à matiné (vómitos) e gasta o dinheiro dos pais nestes sítios (independentemente da idade que tenha). O parolo sabe sempre tudo (seja qual for a área) viu sempre tudo (onde quer que tenha acontecido ele esteve lá), já foi a todo o lado (apesar de não conhecer um palmo fora da terriola dele) e nunca, mas nunca é surpreendido com nada. Nada mas nada o choca. O parolo fala sempre alto (já atrás referido) e fala sempre em primeiro fazendo, claro, figura de parvo sempre que abre a boca. Ainda assim, ri-se da própria figura e beneficia da situação de ter a seu lado pessoas que são tão ou mais parolas do que ele. No fundo os parolos são piores do que os ciganos, inclusive no cheiro. Esta tribo trata-se bem dentro do próprio grupo mas não tolera os “não-parolos”. Tendo em conta as suas características, o não-parolo sente-se sempre mal.
O parolo diz “fostes”, diz “tenszeo aí”, diz “quaisqueres”, diz uma série de baboseiras a que o homem da mudança teria de fazer. Mas fica aqui escrito, a mudança não vai acontecer porque quando se fala em amor, fala-se em tudo e em aceitar as pessoas como são. A pessoa em questão é assim e nunca irá mudar. Nem que gostem mais de outras pessoas por serem parolas.

quinta-feira, abril 20, 2006

A gasolina


Aqui está um texto verdadeiramente sério e que, em princípio, terá uma critica social. O preço da gasolina está a subir e isso incomoda-me. Isto porque me desloco num veículo que usa esse “suco” para andar. Sempre que passo na gasolineira tenho medo de olhar para os preços. Na verdade não é bem medo que tenho, é mais falta de vontade. Medo tenho de cobras e de emigrantes. Mais de emigrantes do que de cobras. Mas pronto, voltando à gasolina e ao seu preço nojento quero dizer que isto me mete nojo. Cada vez que dou uma aceleradela mais forte penso, ao preço que está a gasolina bem que podia aprender a conduzir. É que eu tenho uma condução “ofensiva” e isso nota-se no gastar. Tenho de passar a conduzir como os condutores de Domingo. Demoro a chegar mas lá chegarei. Pior, acabo de ouvir nas notícias que o preço do barril ultrapassou os 74 dólares ou qualquer coisa assim parecida. Quando acabar o texto quase que aposto que vai chegar aos 75. Qualquer dia vale mais encostar o carro e andar de bicicleta (o pior nesta frase, é que já nem começa a parecer uma ideia muito tresloucada). Era uma semana com toda a gente a andar de bicicleta e iam ver que eles baixavam o preço da porcaria da gasolina. Ainda para mais evitavam-se os acidentes perigosos uma vez que um choque frontal entre duas bicicletas dá, quanto muito, uma cabeça rachada e um ou dois dentitos partidos. Aspectos negativos destaco, entre outros, o aumento do cheiro a sovaco a que podemos juntar o verão e a respectiva chegada dos emigrantes. Que nojo. Se calhar é melhor que o preço da gasolina continue a aumentar.

Nova Cara...

Pois é, tive de mudar esta merda toda porque estava a dar um erro que me chateava particularmente. Mudei para isto que estão a ver não porque gosto mas porque teve de ser. Acontece. Relativamente aos textos, vão continuar a mesma porcaria de sempre. Orgulho-me disso e não vejo razão para mudar. Vou ver se começo a escrever sobre o que realmente interessa. O próximo texto vai ser sobre o preço a que se encontra a gasolina.

terça-feira, abril 18, 2006

Se eu fosse uma personagem do South Park

Ah, e isto...


Olha, acabou. Fica para o ano, não sei é para qual. Tinhamos tudo para ser campeões e deitámos tudo fora no pior jogo da época. Perder em Alvalade o título. Temos de nos habituar.

Voltei

Sim, voltei das férias...

terça-feira, abril 04, 2006

O Esquecimento

Estive a ler alguns dos meus textos antigos e, finalmente, percebi claramente o significado da expressão “perder tempo para nada”. Sou mesmo um verdadeiro monstro e acho que não vou mudar. Escrevo sobre tudo sem o menor conhecimento de causa. Ultimamente nem escrevo muito sobre coisas estúpidas (tirando a alheira e a açorda) mas pretendo, a curto prazo, voltar a escrever. Vou começar a anotar num papel assuntos, pequenas coisas que nos acontecem para escrever depois aqui. Espero é lembrar-me de as escrever num papel. Sou muito esquecido e tenho um exemplo que, é tão flagrante como verídico. Passo a expor:
Um dia pediram-me lá em casa para levar um saco de ginástica do meu irmão para a cidade porque se tinham esquecido dele. Sabendo do meu possível esquecimento, peguei no saco (mesmo antes de me arranjar para sair) e coloquei-o num sítio onde, para conseguir ir embora, tivesse de passar por ele. Escolhi o fundo das escadas e coloquei-o bem no fundo. Tinha de o ver, porque senão, tropeçava nele e mandava com a cabeça no armário que está mesmo à frente. Fui fazer o que me faltava e, quando me preparava para ir embora, ao descer as escadas mandei um pontapé no saco e pensei: Aqui em casa deixam tudo no meio do caminho e assim, qualquer dia mando aqui um malho que morro. Vim embora. A meio do caminho toca o telemóvel. Era a perguntar se me tinha esquecido do saco. Boa, pensei. Isto é verídico. A partir desse dia, continuo a esquecer-me das coisas com a maior das facilidades. Mas aprendi, pelo menos a não fazer planos para não me esquecer das coisas.
Sou assim e, sinceramente, nem me lembro porque comecei a falar disto. Se calhar valia a pena ter batido com a cabeça no armário. Nunca se sabe.

segunda-feira, abril 03, 2006

Continua....

Vamos...