O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

quinta-feira, abril 24, 2008

Graças a Deus não sou...Parte II

É, a saga de análise ao burro mais burro continua aqui na parte dois do “Graças a Deus não sou…”. Critico tanto esta pessoa que penso que mais dia menos dia me vou acabar por apaixonar. Gordos, bêbados e homens nunca foram o meu forte mas pronto, nunca se sabe. Já viram a beleza de estar ao lado de um gajo que tem uma conversa muito fluente, um discurso muito erudito e uma gaita muito murcha. Aiii, quem me dera ser mulher. Só uma verdadeira mulher consegue gostar tanto assim de um homem deste calibre. Chamo homem para não chamar macaco, daqueles burros. Tal como a merda atrai moscas o Pedro Gordo Macaco Paneleiro atrai gordas e estúpidas. Isto é gente que não anda no mundo para pensar, isto é gente que anda cá só mesmo por ver andar os outros. Cinco minutos de conversa com este ser e pronto, estamos no ponto para voltar à selva ou cortar os pulsos com uma faca do mato. Este ser é de uma vulgaridade que até os macacos largam as bananas e correm a fugir para as árvores mais altas. Sim, esta doença do Pedro Gordo Macaco Paneleiro é extremamente contagiosa e nem é preciso ter relações sexuais para que isso aconteça. Por vezes, baste uma troca de olhar. Eu acho que todas as mulheres do mundo deviam andar com um revólver na carteira para caso se cruzem com ele e apanhem a doença, possam terminar imediatamente com a própria vida. Este senhor Pedro Gordo Macaco Paneleiro é responsável por 34% dos suicídios mundiais. A grande maioria das cartas que estes suicidas deixam terminam com a frase: “prefiro ficar já por aqui na vida do que correr o risco de terminar como ele”. Algumas terminam mesmo com esta: “Antes a morte que esta sorte”. Chega-se à conclusão que 76% da população mundial preferia apanhar o vírus da SIDA a ser parecido com este burro. Os outros 24% não quiseram responder ou então já possuem a SIDA.
Quem chega a contactar com este homem corre maior perigo de vida do que todos os soldados norte-americanos que foram à guerra do Vietname e, aqueles que voltaram, disseram que preferiam tentar a sua sorte no Desembarque da Normandia do que estar cinco minutos fechado numa sala com este cabrão. Este gordo, quando chega a uma festa é sempre o Rei da Palhaçada e também da gordura. A gordura é tanto a da que tem no corpo e a que tem no cabelo. É tão asqueroso que as moscas morrem quando passam a menos de 10 metros dele. Está proibido de frequentar espaços públicos fechados tal como cinemas, teatros, pavilhões desportivos, igrejas e outros recintos fechados frequentados por outros seres humanos. Está ainda completamente afastada a possibilidade de visitar qualquer Jardim Zoológico uma vez que os animais começam a comportar-se de uma maneira estranha como que pressentindo a morte ou como se estivessem com em período de acasalamento. Nem para bombista suicida o aceitam na Al-kaeda. Bin Laden referiu-se a ele como a peste e disse que preferia ser apanhado pelo Bush a receber uma chamada telefónica do gordo do Pedro.
Eu vou-vos ser sincero. Já estive a menos de 3 metros deste burro. Mas calma, já tomei banho depois e fui fazer análises para ver se estava tudo bem comigo. Em princípio foi só o choque de ver aquele nojento. E confirmo, é mesmo uma situação horrível passar por isto. Há quem sofra de trauma pós guerra, eu sofro de trauma pós Pedro gordo escavacado. Nunca mais fui o mesmo. A única coisa positiva é mesmo não ter contraído o vírus HIV. Da vista nunca recuperei, do nariz já ando melhor e dos ouvidos nem quero falar porque continuo com aquele tom de voz a entoar, a entoar, a entoar. Tenho pesadelos de noite, e vivo com medo de dia. Ele anda por aí e pode aparecer a qualquer momento. O corpo humano não está preparado para choques destes. Não sei quem consegue passar tanto tempo ao lado deste monte de merda de cão raivoso e sarnento. Estas pessoas ganham os mesmo vícios e os mesmos cheiros. É preciso não ter respeito pelo próprio corpo, é preciso ser medíocre, é preciso não entender o impacto que isto possa ter no futuro. Quem se entrega nas mãos do gordo é fraco de espírito e é, em princípio, também gordo e burro. E quando ficam impressionados de forma positiva com o que ele diz ainda mais burros são. Na parte um do texto fiz referência à sua frase principal: “A droga é para a vida”. Quem fica impressionado com isto, é uma besta de primeira e quem não lhe diz na cara –“essa frase é a maior aberração de todos os tempos” é uma besta ao cubo. Gostava de ter essa situação gravada em vídeo mas já fico satisfeito por só ter ouvido contar. Se passasse por ela, tinha-me metido nos copos. Isso é certo. Posso ainda dizer que vi, recentemente, a irmã deste ser e confirma-se, é gorda e nojenta como o burro do irmão. Preferia trilhar a gaita numa porta do que voltar a ver tal coisa. Mesmo a sério.
No outro dia tropecei e caí em cima de um monte de merda de cão e fiquei satisfeito por não me ter cruzado com o burro nesse dia. Todos os dias na China, 1 bilião de pessoas agradecem o facto de ele ter nascido em Portugal. É a nossa cruz, temos de carregar com ela. Preferia um drogado na família a um Pedro Gordo à minha beira. O Papa não quer vir a Portugal e a verdadeira razão é a presença deste mal cheiroso e cabrão. Nem a religião nos pode ajudar. Deus desistiu de nós devido ao erro que cometeu com ele. Há países que entram em guerra por menos. Há países que preferiam ser invadidos por E.U.A. a terem o paneleiro pacóvio lá uma semana em férias. Este estúpido é responsável pelo aumento do preço do barril do petróleo e pelo aumento da emigração Portuguesa. Há pessoas que nunca voltam ao seu país para não terem de se cruzar com ele. Angola não quer nada com Portugal por causa deste assunto. O povo português prefere o Engenheiro Sócrates no poder por mais 20 anos a ter o gordo numa festa de anos. Muitas mulheres entram para a prostituição para ver se apanham alguma doença e morrem.
Por hoje fico por aqui. Depois das férias talvez venha a parte III.

Vizinho de Cima

Hoje vou também falar sobre os meus vizinhos de cima. Nunca vi gente que fizesse tanto barulho. Não sei se estão sempre a mudar os móveis ou se funciona lá alguma serralharia. Tudo naquele andar de cima parece podre e range. A cama do vizinho parece daquelas de ferro muito antigo e faz tanto barulho que, se uma mosca lá poisa aquilo abana. Parece que alguém lá anda a raspar ferro com uma tesoura da poda. Ou então o vizinho é o Eduardo Mãos de Tesoura. Muitas vezes parece que vivo lado a lado com uma carreira de tiro da polícia, ou da feira semanal. É mesmo muito barulho. Ás vezes quero discutir com a minha mulher e ela nem me consegue ouvir. Já comprei um microfone e, ainda assim, não me consegue ouvir. Também já pensei que ele (vizinho) possa ter uns sapatos daqueles com esporas de cowboys e isso explicaria as biqueiradas que ouço constantemente. Parece um campo de futebol com todos à pancada.

A Gruta

Este é um texto ordinário, se tens menos de 18 anos pára de ler por aqui. Se ainda consegues ler isto é porque tens mais de 18 anos ou és desobediente. Este texto chama-se a gruta porque vou falar de um órgão sexual feminino. Quero falar da sua grandeza, da sua amplitude e da sua profundidade. As características são as mesmas de um poço de 20 metros ou mesmo de um túnel do TGV. Se falamos muito perto desta vagina, ouvimos o eco como nunca ouvimos antes, o corrimento é mais uma maré e os lábios parecem as crateras da lua. É mesmo uma coisa digna de Livro dos Recordes. Se algumas vaginas são montanhas esta é certamente uma com um vulcão incorporado e daqueles em actividade. Esta vagina não precisa de cuecas, precisa de um cortinado à volta para tapar apenas 25% da sua extensão. Sim, é assim tão grande. É a senhora vagina do mundo das vaginas, se fosse uma monarquia esta seria a rainha de todas. Parecem dois donuts ao lado um do outro. Eu gosto de donuts. No outro dia, ao passar pelo aeroporto de Lisboa vi um avião que não sabia onde aterrar, se na pista se na vagina de que vos falo. É mesmo muito grande…ande…ande…ande.

Quase de férias

Pois é, vou de férias. Só volto daqui a uma semanita. Não devo ter muita vontade para escrever mas, caso apareça, escrevo em casa. Fica prometido. Ainda assim, quero deixar-vos alguns textos para lerem durante as minhas férias, uns textos pequenos mas muito poderosos. Não quero que nunca sintam muito a minha falta e assim, com o apoio destes textos, ficamos muito mais próximos.

quarta-feira, abril 23, 2008

EVERYTHING

You're a falling star
You're the getaway car
You're the line in the sand
When I go to far
You're the swimming pool
On an august day
And you're the perfect thing to see
And you play it coy but it's kinda cute
Oh when you smile at me you know exactly what you do
Baby don't pretend that you don't know it's true
Cause you can see it when I look at you

And in this crazy life
And through these crazy times
It's you
It's you
You make me sing
You're every line
You're every word
You're everything

You're a carousel
You're a wishing well
And you light me up
When you ring my bell
You're a mystery
You're from outer space
You're every minute of my every day

And I can't believe that i'm your man
And I get to kiss you baby just because I can
Whatever comes our way

We'll see it through
And you know that's what our love can do

And in this crazy life
And through these crazy times
It's you
It's you
You make me sing
You're every line
You're every word
You're everything

And so la la la la... la la la
So la la la la... la la la

And in this crazy life
And through these crazy times
It's you
It's you
You make me sing
You're every line
You're every word
You're everything...

You're every song
And i sing along
Cause you're my everything

Yeah, yeah

So la la la la... la la la
So la la la la... la la-la-la... la-la-la


Michael Bublé

Sabem tudo...

Há sempre alguém que sabe tudo. Todos nós conhecemos alguém que se enquadra nesta breve frase “há sempre alguém que sabe tudo”. E haverá mesmo alguém que saiba tudo? Não, mas isso nem é o mais importante. Importante é que essa pessoa, seja ela quem for, acredite no que diga. Isto é gente que apesar de ser muito pouco erudita, tem uma grande autoconfiança o que lhe permite divagar sobre qualquer assunto que surja apesar de, não ter qualquer argumento para abordar a mais simples das questões. Geograficamente conseguem localizar qualquer país ou continente no mundo e, muitas vezes, já viajaram por esses mesmos países do mundo quando, na verdade, nunca passaram de Nelas (se viverem em Viseu) ou de Oeiras (se viverem em Lisboa). Responder não ou não sei a qualquer pergunta que apareça não é admissível por este tipo de gente. Há sempre algo a dizer, nem que seja a maior baboseira do mundo. E depois é gente que bate tanto mas tanto no ridículo que a pessoa que tem paciência para os ouvir nem se dá ao trabalho de os corrigir porque se arrisca a ouvir ainda uma desculpa mais esfarrapada. Estas pessoas são versadas em tudo na vida e acabam por não ter nada tirando claro, a sua autoconfiança. Qualquer coisa que vejam eles sabem que podem fazer melhor, qualquer coisa que uma pessoa compre eles arranjam melhor e mais barato, qualquer roupa que uma pessoa traga vestida neles ficaria melhor. Isto é gente que já fez artes marciais, é gente que viu todos os filmes e que conheceu os principais actores mundiais. Já foram a Roma e beijaram o anel ao Papa. Em regra têm os carros artilhados, cheios de autocolantes e panelas de rendimento. Sexualmente são os mais poderosos e quase nunca andam só com uma mulher. Entre eles é sinal de homossexualidade. Qualquer acontecimento importante da humanidade foi presenciado por estas pessoas nem que tenham nascido em 1968 e o acontecimento tenha ocorrido em 1906. Eles estiveram lá.
Recentemente consegui falar com um deles. Isto é o diálogo por mim gravado e que passo, desde já, a transcrever.
Tiago: Então Artur (nome fictício) tudo bem?
Artur: Tudo. Ontem fui a Lisboa…
Tiago: Não, ontem estivemos a tomar café no Pia…
Artur: Pois, mas foi logo a seguir.
Tiago: Mas saímos de lá eram 6 da manhã e agora são nove, como é possível?
Artur: Pois…Pois…Mas eu fui de STV (Artur faz referência ao TGV mas mal)
Tiago: Mas isso é só lá para 2016
Artur: Isso é para ti, desta vez foi uma viagem experimental
Tiago: Ok, pode ser.
Artur: E estive a falar com o Sócras (Claramente referência a Sócrates)
Tiago: Conheces o Primeiro Ministro?
Artur: Não só conheço como andei com ele na escola…
Tiago: Mas ele estudou na Covilhã e tu nunca saíste de Viseu.
Artur: Não, ele estudou em Viseu.
Tiago: Olha que não…
Artur: Mas sabes mais do que eu?
Tiago: Não.
Artur: Ninguém sabe…

E foi assim, não conhecem ninguém assim?

Cátia Vanessa

A Cátia Vanessa é a rapariga mais inocente do mundo. Vive na ilusão que tem algo quando, bem lá no fundinho, não possui nada. A Cátia Vanessa não sabe falar em condições. Para quem sente no coração quem falha palavras simples, a Cátia farta-se de dar tiros bem certeiros. Vale a pena corrigir? Valia mas, a Cátia não liga a correcções. Os erros mais comuns da Cátia Vanessa são (palavra correcta seguida da versão Vanessa:
Cancro…Cancâro
Tangerina…Tingerina
Sandálias…Sendálias
Beterraba…Beterrábia
Salada…Selada
Não se admite…Não se admete
Fôramos…Fomos
Passáramos…Passámos
E outras que se podiam dizer mas que de momento não me recordo. A Cátia Vanessa só tem tendência a piorar. Onde vais parar Cátia Vanessa? Onde?

terça-feira, abril 22, 2008

O nada do nada

Agora um textozinho sobre nada. Adivinhem quem vai de férias para a semana? Exacto, sou eu. Como é que adivinharam…
Na verdade são apenas três diazitos pequenitos onde o relógio anda muito mais depressa e, no fundo, três dias são equivalentes a um. O tempo voa quando eu estou de férias. Estou, amigavelmente, a ajudar todas as outras pessoas do mundo quando tiro férias. Pensando bem, acho que é a única razão que me leva a tirar férias. Sou um exemplo de ser humano, um modelo a seguir, a copiar e a divulgar. Homens como eu acabaram quando eu nasci, nunca mais apareceu ninguém igual. Sou o génio da bondade e da alegria e da compaixão. E de outras coisas das quais não me lembro agora. Se me lembrar digo. Sou belo, não só fisicamente mas também mentalmente e psicologicamente. Sou a perfeição elevada ao extremo, sou humilde e amigo. Sou tudo e sou para todos. Se me pedem uma ajuda, levam com uma boa vontade mágica, cheia de carinho. Só digo não quando é a resposta certa para a pergunta importuna. Quem me manda uma chapada leva um pontapé nas costas mas, um pontapé com carinho e com uma lição de moral para aprenderem a não fazer o mesmo. É o chamado pontapé de fé que dói mas serve. Sou um anjo enviado para a terra para fazer o bem que o mundo merece e espalhar, não só a minha beleza física mas também porrada quando assim seja necessário. A beleza serve como arma para espalhar a magia do amor e da alegria. Só descobri esta minha razão para a vinda à terra há muito pouco tempo. Não é uma beleza comum, é um extremo impossível. Os que privam comigo amam-me e não sabem e os que não privam andam em guerra a vida toda. Olhem o Iraque por exemplo, nunca lá fui e eles só sabem a arte da guerra. Em Portugal conhecem-me e não compreendem a virtude da guerra e da morte. A vida é boa e eu sou a prova mais evidente de que isso é verdade. Quero toda a gente a meu lado a cantar e a dançar e quero os gordos longe numa ilha deserta. O mundo é dos bonitos e dos carinhosos e não dos gordos que só querem comer hambúrgueres no Mac. Fora com esse pessoal feio e gordo. Abram alas para os lindos de corpo perfeito. Em minha casa só entram os lindos e os muito lindos e ao meu quarto só os perfeitos de corpo e mente. E atenção, não sou preconceituoso. Sou limitado pelo espírito da beleza, é esse o meu propósito e não vou decepcionar ninguém. Sou a luz de muita gente e quero a escuridão longe. Sou lindo e brilho e quem me conhece sabe que isso é verdade. Mas resumindo este texto longo, sou acima de tudo acessível, compreensivo e modesto. A modéstia é tudo. Eu sou tudo.
Mudando de assunto que não quero monopolizar a conversa só a minha volta posso dizer que tenho mais sono de dia do que noite mas durmo mais de noite do que de dia. O que posso fazer em relação a este problema? Claro, tenho de pedir a reforma antecipada, no meu caso antecipada uns 40 anos, ficar com uma reforma de 15 euros e passar o dia a dormir. Não, definitivamente não nasci para trabalhar. Tenho uma pele que ao mínimo esforço escama toda, nem a loiça posso lavar. Pegar em roupa lavada cheia de detergente, isso então dá cabo de mim e de toda a minha existência. O meu corpo desenvolveu-se de uma maneira que só estou bem deitado numa cama ou num sofá. Cada um tem as suas coisas. Mas posso seguir o meu sonho e ter dinheiro para sobreviver? Claro que não, o mundo não é perfeito como o autor deste texto. Tenho de estar longe da cama e ou sofá durante quase toda a duração do dia. Tenho sono, deixem-me dormir mas paguem-me por isso. Custa assim tanto? Penso que não. Ainda por cima eu a dormir sou uma paz de alma e não chateio ninguém. A dormir ninguém vai para a droga, ninguém assalta bancos nem ninguém fala mal de ninguém. Deixem-me.

Ladrões dos nomes de filhos...

As pessoas que roubam os nomes dos filhos dos outros não merecem nada. O que ganham com isso? O que pensam estas pessoas?
Ladrão de nome: - “que nome fixe que eles vão colocar ao filho, e se eu usasse o nome primeiro?”, “ Isso é que era radical”, “Só eu para ter uma ideia destas”
Isto é gente que não tem neurónios suficientes para escolher o nome sozinho o nome do próprio filho acabando por ficar com os gostos do vizinho do lado. Colocar o nome a um filho só porque ouviu alguém dizer que gosta. É mesmo de gente do século catorze. Eu, a partir de hoje, nunca mais digo nada a quem não confie a 100%. Vos garanto que se eu só confiar 99% numa pessoa, essa mesma pessoa só vai saber o nome quando eu tiver ido ao registo civil. Não se pode confiar nesses larápios. Uma pessoa que “rouba” um nome rouba qualquer coisa. Tenham cuidado com estas pessoas.

Artur e Madalena

Esta é história possível entre duas pessoas que podiam ter tudo e acabam por ter nada. Alguns momentos vão ficar na memória de todos outros ficam a meio e deixam a ideia que algo mais podia ter acontecido. Claro que, tudo podia ser ainda pior. Os protagonistas são o Artur e a Madalena.
Madalena é uma rapariga da aldeia, com uns olhos que fazem os corações vibrar. Nos dias de hoje há muito que abandonou este ambiente, é hoje uma mulher de cidade, com os vícios que daí surgem. No entanto, mantém o coração puro, e aquela cabeça complicada de quem vê mal e desconfiança em tudo o que a rodeia. Um passo em frente e dois atrás é, como modo de vida, perfeitamente aceitável ainda para mais, no mundo em que vivemos actualmente. Foi em Viseu que Madalena estudou e foi em Viseu que Madalena espalhou a sua simpatia e a sua beleza. Para trás deixou corações partidos, deixou Cirilo de braços cruzados, triste ao lado do seu carro artilhado. Cirilo é, na opinião deste narrador, bastante diferente de Madalena. Mas o amor não escolhe caras o amor acontece e nada tem a provar. E, foi isso que aconteceu a Artur. Artur apaixonou-se por Madalena na primeira vez que a viu e isso foi, por incrível que pareça, mau para ele. Nunca ninguém acreditou. Nem Madalena. Nem as amigas de Madalena. De Artur falaremos adiante. Mas Madalena veio para estudar e não veio de coração aberto. Porém, algo tocou Madalena, Artur não era só mais um amigo, e Madalena sentia aquele tremor na barriga que acontece quando vemos alguém que nos chama a atenção. Madalena sabia que algo se passava mas nunca fez nada que apoiasse este sentimento que acabava de nascer. Seria pelo que tinha deixado na terra, seria por cirilo, seria por não ter a certeza do que sentia por Artur? Bem, isso só mesmo ela o poderá dizer e tudo o que dissermos será apenas e só especular. Algo havia, algo a deixava nervosa mas Artur ainda hoje não sabe bem o que Madalena pensa dele, se o acha bonito, se feio, se magro, se gordo, se gostou dele, se nunca gostou, todas essas perguntas que surgem nestas alturas. Certo é que entre os dois algo existia e tudo, tudo sempre muito à distância. Raramente estiveram sozinhos mas quem os via dizia que havia algo, de fora via-se mas quem vivia a situação não sabia nada.
Artur é menino da cidade e como menino da cidade sempre teve muitas paixões, sempre teve muitos amores que não são amores. Artur nunca tinha dito amo-te a sentir mesmo a palavra até encontrar Madalena. É curioso, sempre acreditaram nos “amo-te” que Artur dizia e, na primeira vez que o diz a sério, não o levam a sério. Apesar de extremamente bonito, Artur nunca conseguiu conquistar Madalena e, se o conseguiu, nunca o soube. Lutou por ela durante anos, contra tudo e contra todos. Com ela riu-se, chorou, gritou, ofendeu, ofereceu, corou, tremeu, sonhou e nunca soube de nada. De nada. Artur ficou com essa mágoa no coração. Amou e não foi correspondido, algo que fez no passado algumas vezes a outras pessoas. A justiça vem tarde. Mas chegou. Madalena foi tudo para ele durante muito tempo e de pouco, Artur sonhou muito e imaginou ainda mais. Foi amor à primeira vista mas nunca ninguém acreditou nele. Nem os seus amigos. Quem o conhecia sabia que ele nunca tinha gostado a sério de ninguém e duvidava que agora fosse verdade. Artur brincou a vida toda com os sentimentos das pessoas e agora pagava por isso, sempre tinha sido frio e agora eram gelados para ele. Habituado a ter tudo o que queria, ficou chocado ao saber que nem sempre isso é possível, logo agora que o sentimento era verdadeiro. Logo agora. Como é que uma pessoa lhe tinha chamado tanto a atenção sem que tivesse passado tanto tempo com ela. Mas tinha e a verdade era essa. Foram fantásticos os momentos que passou com ela, apesar de poucos. Não se arrepende de nada, lutou e lutou, principalmente quando foi humilhado com as desculpas mais esfarrapadas do mundo. Mas a Madalena tudo ele perdoa, ás vezes podia demorar mais um pouco mas tudo passava e Madalena era perdoada. O trol, dizia ela quando o via. Isto foi um diálogo que podia ter acontecido entre os dois num qualquer café de Viseu.
Artur- Olá Madalena, estás linda…Esses olhos deixam-me doido.
Madalena- Cala-te seu estúpido, achas que acredito nessas coisas?
Artur- Qual é o mal? Já não se pode dizer que se acha uma pessoa bonita, que tem uns olhos lindos?
Madalena- Ó, pode mas tu não pensas isso. Estás é a gozar comigo.
Artur- Não digo mais então. Olha, achas que eu sou bonito?
Madalena- (rindo) Olha que pergunta mais parva. Pergunta à tua namorada.
Artur- Não tenho namorada e estou a perguntar a ti.
Madalena- Não há pessoas bonitas e feias no mundo…
Artur- (interrompendo) Já vi que sou feio.
Madalena- Não disse isso mas não gosto de responder a essas coisas
Artur- Mas não gostas de mim?
Madalena- Lá estás tu outra vez. Sei lá. Há coisas que não controlamos.
Artur- Mas é por ser feio?
Madalena- Pára, não podemos gostar por gostar. Essas coisas não funcionam assim. Há outras coisas.
Artur- Outras pessoas?
Madalena- E outras situações. Sei lá, eu gosto de ti mas apenas como amigo, falta o clic que eleva a relação para outro nível. Mas és muito especial para mim.
Artur- Especial são os deficientes.
E podia continuar mas seria sempre a mesma coisa. Aliás, a relação entre estes dois é um rebater do mesmo e andar sempre à volta. A perguntas estúpidas, respostas pouco objectivas. A incerteza sempre presente. Os dois são assim. Artur é muito bonito mas Madalena não acha assim e ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Artur não conquistou Madalena, e Madalena não deixou espaço no coração para este seu apaixonado. Muito se passou e nada se alterou. Nada. Esta é uma daquelas histórias que podia ter um fim muito feliz mas não, limita-se a ser uma história. Não acabou mal, acabou como sempre andou, no traço da normalidade.

segunda-feira, abril 21, 2008

Mau feitio

Tenho, de nascença, um mau feitio. Sempre mo disseram. Ainda hoje me dizem. No futuro vão continuar a dizer. Quando as coisas não me correm como planeado fico mesmo irado. O mal é que isso acontece muitas vezes, engano-me muitas vezes com as situações e também com as pessoas (que magoam muito mais). É uma das minhas grandes falhas, a de analisar mal as pessoas que me rodeiam. Depois sou mau e vingativo e as pessoas perguntam-me se eu não dou uma segunda oportunidade. Claro que não dou nem nunca darei. Se isso é o meu mau feitio sim, aceito. Quem goza com a minha cara fica marcado comigo, fica na minha lista negra (neste caso um documento do Word). E mais nada.

Por favor...

Não sou bonito mas não me comparem com merda…

Graças a Deus não sou...

O Pedro gordo é a maior besta que existe à face da terra. É, como se imagina, um autêntico azeiteiro. A expressão azeiteiro nasceu com este ser e com as suas qualidades. Atenção que, onde digo qualidades, quero dizer idiotices. É daquelas pessoas que dá pena ver viver. Intelectualmente é zero e fisicamente é gordo. Há quem chore só de olhar para ele e, existem aqueles que só lhe querem passar com um carro por cima. Fala a berrar e caga-se todo a caminhar, parece mesmo que anda com ovos no meio das pernas. É uma pessoa sem moral e sem nada. Fica-me na cabeça a sua super frase: “A droga é para a vida”. Segundo este estúpido de merda é impossível a qualquer pessoa um dia vir a recuperar do flagelo da droga. Nunca ninguém deixa de consumir a partir do momento que começa. Penso que, na ideia dele, até depois de morte de um toxicodependente continua a existir o consumo. É gente deste gabarito que um dia pode chegar a chefiar alguma secção de algum departamento importante. A melhor maneira é pegar neles todos e deixá-los à morte. E porquê? Porque a droga é para a vida. E esta frase feita vem de uma pessoa que se engasga quando lhe perguntam quanto é dois mais dois. É provável que consiga dizer quatro mas a contar pelos dedos e com ajuda de mais algum gordo que ande ao pé dele. Sim, porque quem rodeia esta gente também gosta muito de passar os dias a comer no Macdonald’s e a lamber gordura dos fogões. É gente que não consegue arranjar uma mulher e, quando consegue, festejam como se não houvesse amanhã. É gente muito limitada e, habitualmente, cobardes e homossexuais. Gostam de ir a feiras e de ir ao cu a ovelhas e cabras. Tratam os cavalos por tu e as mulheres por “ó boa”. Sexualmente são fraquinhos e nem o viagra ajuda. No caso particular deste gordo, a única coisa que ele consegue comer são as batatas fritas do prato ou alguma pançuda cega azeiteira igual a ele. Intriga-me como alguém cai nesta rede. Qual será a frase de engate para alguém ir na cantiga do pançudo?
Gordo: Eu sou mesmo giro e gosto de ti…
Atrasada: Hi Hi
Gordo: Se fosses um hambúrguer comia-te já mas, como não és, como-te para a semana.
Atrasada: Está bem, pode ser.
Deve ser isto, só pode. Ou então é rico, cheio de dinheiro e quem olha para ele vê um homem sexy e jeitoso. Essa é uma das possibilidades que ainda não tinha abordado. Pode ser daqueles ricos que andam com os carros todos artilhados e que tiram cursos superiores de mulher, tipo Psicologia. Esta é uma grande possibilidade e a mais credível. Um pacóvio cheio da nota. Deve ser daqueles que bebe vinho. Deve ser daqueles que gosta de Tony Carreira e anda sempre a rodar isso no seu carro com jantes especiais. Vidros abertos e lá vou eu para o centro da cidade exibir o meu sistema de som. Depois são pessoas que conhecem toda a gente e já fizeram de tudo, principalmente merda. Respondem a qualquer pergunta que lhe seja colocada mesmo que não façam a mínima ideia do que lhe é perguntado. Desconhecem completamente o mapa geográfico mundial mas são capazes de dizer que já foram a todo o lado. Festas populares é com eles, com o dançar broeiro e um cheiro a álcool valente. Vão a todas para ver se conquistam mais alguma completamente embriagada ou com um Q.I. de beringela. Não é difícil que apareça alguma. Este tipo de gente merecia era morrer sozinha mas, ainda há quem tenha pena deles e lá se vão safando, apesar de na maior parte das vezes serem obrigados a pagar por qualquer serviço que tenham.
Eu vou reconhecer aqui a minha falta de argumentos para falar desta gente uma vez que pouco privo com os mesmos. Na minha mesa, certamente, não se sentam. Escrevo aqui do que observo e daquilo que me dá a perceber. Esta gente é facilmente estudada bastando para isso a observação tal como basta a observação para qualquer macaco na floresta. Esta gente vive do que mostra, e é feliz quando sabe que está a ser observada. É uma alegria pensar que quem nos está a observar nos está a admirar e a desejar ser como eles. Naquela cabeça é assim que funciona. Distorcem tudo. Exemplos:
EU: és um burro.
Gordos deprimentes: eu sei que devia concorrer ao quem quer ser milionário…
EU: esse corpo mete nojo
Gordos deprimentes: Sim, ando na musculação e tenho um corpo em V
EU: Em V só se for os olhos, de Vesgos
Gordos deprimentes: Tens é inveja de eu ser tão baril
Eu: Baril?
Gordos deprimentes: Sim, radicais e fixes
Eu: Sem dúvida. Já estiveste com alguma mulher?
Gordos deprimentes: Claro e algumas sem pagar.
Eu: Duvido
Gordo deprimentes: Juro pela saúde das minhas jantes especiais.
E podia continuar e continuar mas a merda da conversa ia sempre ser a mesma e não ia adiantar para mais nada. Sabem, uma pessoa se passa muito tempo com este tipo de deficientes pode desenvolver alguma doença ou pior, ficar parecido com eles ou mesmo igual. E pior do que isso não há. Penso mesmo que vale mais levar um tiro num pé do que chegar a este ponto onde o mundo nos acha uma aberração maior do que os pedófilos. Eu se algum dia vejo algum destes burros chegar perto de um filho meu, pego no carro (de preferência velho) e passo-lhe por cima as vezes que sejam necessárias. Esta gente é perigosa e contagiosa. E são perigosos porque não sabem do mal que fazem ás pessoas e aos animais. Tenho mais receio de deixar uma criança no meio destas aberrações do que no meio da savana africana cheia de leões e tigres.
Fim.

segunda-feira, abril 14, 2008

Vivo

17 de Janeiro de 2008. É esta a data do último texto aqui colocado. Uma pessoa pode escolher de tanto tema, tanto assunto e não apetece. Por exemplo, eu podia falar do Sporting que durante este período em que não escrevi, esteve em quinto, quarto e hoje em segundo. Foi também eliminado por uma equipa claramente inferior. São coisas da vida. Outra novidade é que estou cada vez mais gordo. Também é coisa com a qual não me preocupo muito. Hoje estamos cá e amanhã nunca se sabe. Não vou deixar de comer qualquer coisa apenas porque sei que posso engordar um bocado. Uma pessoa ouve cada história que nem sabe se vale a pena andar assim preocupado com pormenores. É mesmo ir vivendo e depois logo se vê. Continuo casado, já há mais de sete meses. Continuo também a achar a vida de casado muito positiva mas, como muita gente me diz, ainda estou dentro do período “lindo” do processo, o primeiro ano. Aliás já me disseram o seguinte: “durante o primeiro ano dormes virado para ela e a partir daí dormes de costas”. Outra das coisas é que fui cortar o cabelo e ouvi a seguinte situação entre o senhor de corta o cabelo (há quem chame barbeiro) e o cliente:
Barbeiro: É para lavar?
Cliente: Acho que não, lavei-o na semana passada e ainda está bom…
Juro que é verdade. Eu se fosse o barbeiro trocava as tesouras e utilizava era uma serra eléctrica. Se o homem só lava o cabelo de semana em semana (na melhor das hipóteses) eu imagino se tiver algum cão. Quase que aposto que se uma pomba lhe cagar em cima, ele deve pensar: “bem, não faz mal, daqui a cinco dias já o vou lavar”. Outra, não deve ter pente mas sim um forcado ou um ancinho. A que ponto é que uma pessoa pode chegar. Lá que não tenha água é uma coisa e, mesmo assim, ainda chove de vez em quando, é só aproveitar. Mas claro, também posso estar a ser injusto, o homem pode ter alguma doença de alergia perante a água. Ou ao sabão. São estas pessoas que beijam a cruz na Páscoa. São estas pessoas que estão prontas para nos pregarem uma doença. São estas pessoas que querem partilhar a sua micose connosco. Vale mais ir ao Brasil apanhar o dengue. Ou levar um tiro. Uma pessoa fala na possibilidade de apanhar uma doença por comer num restaurante mas até na Páscoa nos podemos lixar. E ainda pagamos para apanhar uma doença. O padre claro, nem lá põe os pés, ele conhece bem a camada de micróbios que ali vai. Vale mais ficar na cama a dormir. O dinheiro lá vai ter. Por isso é que eles dizem que recebem o chamamento, o chamamento do dinheiro e do não pagar impostos e ir para a cama cedo e trabalhar apenas um dia por semana a ler a missa que é sempre igual. Critico mas não invejo. E tudo isto começou porque falei do porco que só lava o cabelo uma vez por semana, e isso se o lavar. É que se ele diz estas coisas ao pé de pessoas, eu imagino a verdade. Deve ser para aí um mês inteiro sem ver água e, nos dias de chuva, é ficar em casa para não correr o risco de ficar limpo. Nós nem imaginamos o que nos pode acontecer, a mão que podemos apertar, a cara que ás vezes beijamos, as costas que ás vezes abraçamos, o chulé que ás vezes cheiramos, os cus borrados, um nojo autêntico. Vale mais ser antipático e utilizar a distância como arma, como protecção. Tipo as pessoas que pedem as camisolas dos jogadores, todas suadas. Cá para mim nem as lavam e passam a primeira noite a roçar-se no meio do esterco cultivado durante noventa minutos, fora os ranhos. Eu se fizesse um cartaz para um jogo era: Liedson, quero a tua camisola…no lixo. Compra-me é uma nova que tens dinheiro para isso e para muito mais. E mesmo assim eu tinha que ir com ele para ver onde é que ele metia as mãos.
Mudando de assunto, ando, nos dias de hoje, a beber muita água coisa que não fazia e as minhas análises o tão bem demonstraram. Qualquer dia dá-me uma crise de rins que é bem feito. Agora ando a lutar contra isso e contra as batatas fritas. É complicado porque uma pessoa anda sempre em festas de família e depois é só disso, e bolos e sobremesas e não pode dizer que não porque podem dizer que não queremos comer porque temos nojo. Ando com tanto açúcar no organismo que para tomar café já há dois meses que não preciso de nenhum pacote. Vale mais açúcar do que droga. Vale mais isso do que ver o Sporting perder. Coisa que tem acontecido muito. Minha rica taça da liga. Um troféu em forma de cerveja, era tão bom. Pelo menos perdemos contra uma grande equipa…AH AH AH AH AH AH AH AH AH. Ainda está na Taça, pelo menos até quarta. Veremos. Em princípio é mais uma tristeza.
Este texto está a ser tão longo que a minha próxima ausência vai ser aí de dois anos. É para aprenderem, bem feito. A não ser que, o Sporting vença nesta quarta feira e dê alegria aos biliões de sportinguistas espalhados por essa galáxia fora. Somos mesmo muitos e somos mesmo os melhores. Ficamos com o coração rijo de tanto sofrimento. Eu pelo menos fico. A sorte é que eu vejo poucos jogos porque a maior parte dá na televisão dos ricos. Quando sei o resultado é diferente, porque a dor é de uma só vez. Agora apetece ir à casa de banho. Tenho de resolver este problema. Ou agora ou daqui a pouco caso contrário vou explodir. E depois o resultado não é nada bom. As senhoras da limpeza iam ter muito que limpar. Muito mesmo, muito que esfregar.