Num dia destes alguém, de quem não posso dizer o nome (Catarina) me contou uma história. Essa história de que não posso dizer o tema (Sexo) mostra o quanto este mundo está maluco. Pelos visto anda por aí uma tola que, quando no acto sexual - mais propriamente perto do fim – começa a gritar. Nada de muito estranho, há quem grite por menos. O problema aqui é que grita e grita uma e só frase. A frase é “Ai que bom, ai que bom”. Pelo contado, parto do principio que é um som mesmo muito alto que atravessa paredes e andares de um edifício. Eu acho que uma pessoa deve controlar-se ao máximo, ainda para mais se vive num apartamento. Eu até aceitava situações destas caso se vivesse numa vivenda isolada, sem cães e sem gatos. É que a gritar assim e a dizer “Ai que bom, ai que bom” os animais ainda pensavam que vinha lá comida. Para além de que os animais têm a audição muito mais apurada do que nós e a probabilidade de ficarem surdos é maior. Se a situação fosse passada comigo, eu ia ter com a senhora e dizia que se era tão bom, que desse um bocado. No fundo ela quer que se saiba que é bom porque se fosse segredo estava era caladinha e guardava tudo para ela. Invejosa pelo menos não é. Agora vamos imaginar outras situações onde esta mulher possa gritar. Vá lá, vamos imaginar esta mulher nas compras: Vendedora – “ essa peça de roupa está em saldo” Mulher Berrona – (a gritar) “Ai que bom, ai que bom” Vendedora – “Sim, mas olhe que é só 10%” Mulher berrona – “Ai sim, 10%? (em voz normal), Ai que bom, ai que bom (a gritar).” Agora a dita senhora vai ao Continente: Mulher Berrona (para empregado): “estive ali à procura mas não encontrei aquele shampoo (a que vamos dar o nome fictício de Linic), Empregado: “Olhe, está ali o último”, Mulher Berrona: (a gritar) “Ai que bom, ai que bom”. Fico-me por estes dois exemplos uma vez que qualquer outra situação inventada andaria à volta da frase “Ai que bom, ai que bom”. Para terminar espero que a dita senhora nunca encontre este blog porque senão iria dizer: “olha um blog que fala sobre mim, AI QUE BOM…AI QUE BOM…”