O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

terça-feira, maio 29, 2007

Os maus...

Esta história é muito linda. Podia ser um livro e podia-se chamar “Como humilhar alguém”. Quem passa por elas ás vezes não dá conta que está a cometer um verdadeiro processo de humilhação. Ás vezes penso que há gente que nasceu apenas para humilhar os outros como se fosse esse o único motivo da sua existência. Na sua cabeça, tudo o que dizem ou fazem é normal. Não importa quem está ao lado, muito menos ligam aos sentimentos dessas pessoas. É muito triste mas penso que estas pessoas nascem com este problema e não conseguem viver sem o sofrimento das outras pessoas. Depois, ainda por cima, nunca conseguem ser frontais com quem fazem mal, rodeiam, rodeiam, rodeiam, rodeiam e não dizem nada. Parece que custa muito dizer ou explicar as verdadeiras razões de tal processo de humilhação. É gente que fica feliz com a falta de explicação. Para quem gosta de se justificar e explicar o motivo de algumas decisões ou opções esta ideia é completamente inaceitável. É tratar mal “porque sim”. Cada vez mais há gente assim. É gente que consegue mentir, sim, porque inventar coisas é mentir, é fugir à verdade apenas para não enfrentar a pessoa que se humilha, para não ter de se justificar. É triste. É falta de alguma coisa, de carácter, digo eu. São pessoas que pensam que são o centro do mundo e que tudo à sua volta não tem qualquer interesse para o rolar do mundo. Estas pessoas não têm sentimentos daqueles porque vale a pena viver. Penso que um dia todos temos estas fases e depois tentamos justificar os nossos actos mas, para alguns, continua sempre tudo na mesma. Humilhámos, acabou, não precisamos nunca de nos explicar ou justificar e os outros que se lixem. E voltamos a falar para estas pessoas como nunca se tivesse passado nada. Gente superficial que apenas liga ao lado material das coisas e ao lado físico das pessoas. É um modo de vida e nem se pode criticar porque é apenas um modo diferente da maior parte dos comuns mortais. Não é errado, é apenas diferente e, por mim, incompreensível. Contudo, respeito. Não consigo é guardar estas coisas dentro de mim e preciso de deitar tudo cá para fora. Resumindo, respeito mas não me calo. Aceito mas não me rebaixo. Esta gente anda por aí. Todos, um dia, nos vamos cruzar com eles. Tenham cuidado.