Os Malucos

Reconheço que me dou com alguns. São malucos e falsos e tornam a acção "apertar pescoços" uma ideia agradável. Gostava de ter um carro velho para poder andar atrás deles e assustá-los. Quando digo assustá-los refiro-me à passagem por cima deles. Assim, o ódio torna-se num sentimento diário e claramente crescente. São coisas que marcam para a vida e, os ódios nunca se esquecem. Eu, para mim e na minha opinião, acho que é mais fácil esquecer um amor do que um ódio. Tinha poucos na minha vida mas começo a juntar um número engraçado. Já dava para fazer um jantar engraçado onde, caso eu pudesse usar um cutelo à vontade, correria muito sangue. É gente que merece muito, muito pontapé nas costas, muitas chapadas com as costas das mãos. Outra das maneiras de nos darmos com estas pessoas é ser simpáticos pela frente e, depois, por trás fazer o pior que conseguirmos. Eu gosto destas situações porque amo o próprio acto de vingança. Não gosto de fazer mal só por fazer mas, quando se metem comigo aí sim, nasce e evolui um gosto único por vingança. É do melhor criar planos de vingança, é fantástico pôr em prática os planos e é perfeito quando eles funcionam. E perfeito é quando as pessoas dizem: "foi aquele gajo que me lixou..." tendo sempre algumas dúvidas que o impedem de tomar alguma atitude. E nada melhor do que depois de concretizada a vingança, passar pela pessoa e, na maior das simpatias, falar como se falássemos com o nosso melhor amigo, sabendo que a pessoa por dentro pensa "Foste tu" e nós, claro "Podes crer que fui eu".