Psicologia Animal...ou a falta dela!!!

Hoje está fresco, dormi pouco e tenho uma gata em casa. A gata podia ser calma, podia não arranhar, podia não estar sempre atrás dos sofás pronta a atacar, podia miar normalmente e podia não morder as mães das pessoas. Acabou o meu dormir no sofá da sala, a partir deste momento é necessário estar sempre atento. É como se tivesse um ladrão em casa, sempre com medo que ele roube alguma coisa. Acabou o passar pelas “brasas”. Ainda por cima é gata, qualquer dia aparece lá com 15 filhos. É cruel ter um quintal tão grande e ver a gata fechada em casa. Isto acontece quando as pessoas não fazem planos para as coisas. É giro ter uma gata, é giro ter uma gata quando se estuda em Coimbra e a temos de partilhar com 4 pessoas mas e depois? Depois que se lixe, depois vivemos o momento. Quem se lixa é o animal que roda e roda e não se adapta a ninguém. Não surpreende que o animal seja mau como tudo, ela arranha porque não conhece, ela arranha porque é “fixe”. Psicologia animal, nem sei se existe mas penso que daria muitos anos de estudo. Esta gata, se tivesse equivalente a humano, já seria viciada em álcool, muito devido ao “background” familiar que teve. Mães desnaturadas que pensaram no seu futuro tanto quanto eu penso em passar a ferro. Viver o agora é lindo mas, quando outros sofrem, temos de pensar melhor nas coisas que fazemos. O animal até pode vir a recuperar mas, este tempo que passou, já o perdeu. Primeiro porque passou tempo em Coimbra e, assim, teve de privar com gente de lá, segundo porque veio para Viseu e terceiro porque amanhã sabe-se lá para onde irá. Atenção, é um gato, não é um peluche giro e fofinho que se pode meter no saco e viajar. Não é a dar-lhe salmão ou avestruz ou pato ou sei lá o quê que lhe dão para comer que a compensamos. Vamos todos ajudar o gato. Para começar, não lhe recordem Coimbra. Acreditem, ela eriça quando ouve o nome…não, minto, isso sou eu.