O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

segunda-feira, fevereiro 08, 2016

Coisas novas 2

Uma das razões que eu usava para justificar a minha ausência do “blog” era a existência do Facebook e do Twitter. Desde essa altura já acabei com o facebook e do twitter só mais leitor do que “publicador”. O primeiro roubava-me muito tempo e eu, verdadeiramente, não dava uma importância especial a tudo aquilo. Depois detestava as publicações de crianças doentes e animais a morrerem abandonados. Outra coisa ainda era o fato de me entusiasmar quando o tema era futebol. Com a rivalidade Sporting benfica eu tinha discussões com uns primos da minha mulher em que só não andávamos à porrada porque estava cada um em sua casa. Quando nos encontrávamos pessoalmente era como se nada tivesse acontecido. Mas online, erámos piores que mafiosos. Primeiro cortei-os de amigos e depois cansei-me e cortei com aquela porcaria toda. Sinceramente, pensei que mais dia menos dia voltasse a utilizar o programa mas a verdade é que nem saudades daquela porcaria tenho. Não me faz falta nenhuma. Ou melhor, minto, era bom para me lembrar dos aniversários dos amigos. Eu sei que no telemóvel podemos ter isso mas preciso de adicionar lá as datas e isso, para mim, é sempre para amanhã. O resultado disto tudo é que deixei de dar os parabéns a todas essas pessoas. Eu até desejava parabéns a pessoas de quem fugia na rua se as visse. Outra razão para também ter saído foi isso mesmo, o fato de eu ter lá pessoas que viam as minhas coisas quando eu nem gostava delas. Pessoas de quem eu fugia para outro passeio, só para nem ter de dizer bom dia ou boa tarde. Por isso comecei a cortar essas pessoas como amigas e quando dei conta tinha 30 ou 40 pessoas “amigas”. No universo facebook não só não é nada com ainda é ridículo.
Agora limito-me a ler o Twitter. A esse ainda acho uma certa piada. Escrevemos pouco porque estamos limitados e não precisamos de estar ali a levar com doenças e abandonos. Um seca portanto.