A arte do não fazer nada

O não fazer nada é uma verdadeira arte. Costumamos gozar com quem não faz nada mas, no fundo, apenas temos é inveja dessas pessoas ainda para mais se forem remuneradas para não fazer nada. É muito difícil não fazer nada, custa a aguentar e surge a necessidade de criar distracções. Contar moscas por exemplo (para esta situação é necessário que existam moscas perto pois, caso contrário a situação que já é estúpida de si ficará ainda mais estúpida). Quem não faz nada tem a tendência de reparar em coisas que se estivesse ocupada nunca iria estar a pensar nelas. Exemplos: Clips, Recados, Sigilo, Agenda, Empadão de carne e/ou peixe entre muitas outras. Reparamos também que isto do não fazer nada não é exclusivamente nosso. As pessoas que nos rodeiam também costumam passar pela mesma situação, podem é saber disfarçar bem. Mas o não fazer nada tem vantagens. Podemos ficar experientes na Internet (ajuda ter ligação à Internet) e pesquisamos qualquer coisa que precisamos. Ficamos experientes nos horários de trabalho, principalmente nos de saída. Os de entrada não são tão importantes uma vez que se não fazemos nada escusamos de chegar a horas. Damos o valor que merece ao meio dia e meio e ás cinco e meia. Mais, conseguimos acompanhar em condições o crescimento dos prédios que se conseguem ver da janela. É bonito de se ver. Já mais negativo é o facto de falarmos sozinhos com frequência (em voz alta então é horrível). Ficamos também particularmente irritados e temos vontade de bater em alguém…bem, no meu caso isso é característica própria e não depende da quantidade de trabalho. Talvez se deva ao meu mau feitio, talvez.