O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

quarta-feira, julho 26, 2006

Motas

A porcaria da internet tem andado em baixo e isso é chato porque não me deixa actualizar o blog em condições. Na verdade, também não tenho nada de jeito para dizer. Podia falar das grandes máquinas que são a Zundapp e a Sachs. São as duas grandes marcas das verdadeiras motas que nos arruínam os tímpanos continuamente. Sem elas ficaríamos com a audição quase perfeita até ao resto da vida e isso seria uma porcaria. Já os gases que deitam destroem os nossos pulmões o que também não deixa de ser bom para toda a gente. A gente também não precisa de pulmões para nada. Eu nunca vi os meus, por isso, não devem ser muito importantes. Além do mais, são motas bonitas como tudo, motas daquelas com que se fazem os sonhos. Qualquer criança quer ser bombeiro, astronauta e ter uma mota. Todos. Eu chego mesmo a bater palmas sempre que passa alguma destas motas por mim. Sinto mesmo a sentir saudades cada vez que fico algum tempo sem as ver. Para quando as 24 horas de Zundapp ou por exemplo, para quando o Cross da Sachs? Isso são perguntas para os quais todos deveriam procurar respostas e rápido. São coisas da nossa vida. Vamos deitar para o lado as hondas, as yamahas, essas merdas todas que não prestam verdadeiramente para nada.

terça-feira, julho 18, 2006

Post Número 200

O Emigrante...

Os emigrantes estão a chegar. Noto isso perto da minha casa porque começo a ouvir as motas deles e a sentir do odor a sovaco que habitualmente eles trazem. Coisa que, não percebo. Mas eles não tomam banho só cá ou também quando andam lá por fora. É nojento, eles deviam ter respeito por quem toma banho (uns porcos, na sua opinião). Eu sei que eles querem aproveitar para andar de mota, de carro em alto som, na rua a mostrar a roupa que compram lá por fora mas, sobra sempre um tempinho para tomarem banho. Nem digo daqueles de 10 minutos, podia ser apenas o deixar correr a água por cima esfregando um pouco debaixo dos braços. Nem é pedir muito. Certamente que continuam a cheirar mal mas, seria melhor do que nada. E que merda é essa de pagarem tudo com notas de 500 euros? Será que pensam que nós (os que tomam banho) nunca vimos nada parecido. Eles podiam era pegar em 10 euros e ir a uma lavagem automática de carro e pronto, podíamos ficar todos satisfeitos. Até podiam pagar com notas de 500. Diga-se que, por exemplo, há emigrantitas bem jeitosas apesar de muito parolas mas, com aquele cheiro a acompanhar acaba tudo. A emigrante é uma mulher boa para observar e amar ao longe. Porque para cheirar a sovaco já cá temos as nossas. Temos de apoiar o sovaco 100 % português. O mal delas é que é sovaco com cheiro. E as motas a passar por minha casa, porra que ninguém consegue dormir. É que depois nunca vão a lado nenhum com a mota, chegam ao fim da rua e tornam a vir. Vão só com a mão esquerda, depois com a direita, depois só com a perna esquerda, depois só com a direita mas sempre, sempre com aquele cheiro atrás. Para quando um decreto-lei a impedir quês estas pessoas entrem em território nacional sem tomar banho. Voltem lá para França para ao pé daqueles arrogantes e fiquem lá com as motas e com o cheiro. Porra para os emigrantes.

Férias de férias...


Definitivamente precisamos de férias para recuperar de férias. Eu, nas minhas, dormi ainda menos do que habitualmente durmo. Agora ando aqui que parece que vou morrer. Tudo é feito em esforço e este calor também não facilita em nada. Aqui no local de trabalho nota-se bem que é tempo de férias pois, não se passa mesmo nada. Quando chegar Agosto ainda vai ser pior. Estou sempre a bocejar e assim vou ganhar rugas mais depressa do que aquilo que gostaria. Ainda por cima cada vez que bocejo, choro dos olhos que pareço uma criança. Estou a dois meses das minhas próximas férias e não sei se vou aguentar esta situação sem arranjar uma boa almofada. Preciso também de um babete e de um livro de cabeceira. Acabei agora de ler “A Conspiração” e fiquei desiludido porque pensei que fosse outra coisa. Na verdade, pensei que fosse muito bom. Não foi, foi apenas bom. Dormir. Deixem-me. Todo o tempo que eu quiser. Pode ser?

As Férias - Parte I

As minhas férias já acabaram mas deixaram marcas que nunca serão apagadas. Foram férias onde o riso reinou e isso, só por si, já é bom. Fui acampar, o que me levou a ter de ir comprar uma tenda nova uma vez que fui informado que a antiga estaria rota. Depois de ter comprado a nova, a antiga já só teria um buraco pequenino. Comprei uma tenda engraçada. Experimentei em casa para ver se não faltava nada. Chegou o dia da viagem e lá fomos nós ( eu e ela ). Fomos para Vila Nova de Mil Fontes. Fomos à recepção para darmos entrada no parque e seguimos o procedimento normal nestas situações, respondendo a todas as perguntas que nos eram feitas até que me perguntaram uma coisa que me obrigou a fazer a minha sentida cara de parvo e de quem não faz a menor ideia do que acabaram de perguntar. A pergunta foi, Qual a matrícula do seu carro? Acrescento que já tenho este carro desde Setembro e, não fui, ainda assim capaz de decorar o número da matrícula. Resolvido este pequeno problema lá fomos nós procurar o melhor sítio para montar a tenda. Ora o sítio era grande, ora pequeno, ou batia o sol, ou batia a luz do parque, ou estava perto da casa de banho, ou estava perto da estrada ou qualquer outra coisa. Acabámos por escolher um espaço lindo que só mais tarde revelou o seu defeito. Na verdade montei a tenda em cima de vários buracos de formigas. Montei a tenda. Para a tenda ficar protegida, comprei aloquetes nos chineses o que se revelou uma escolha acertada em termos financeiros mas errada em termos da segurança em si. Três aloquetes diferentes mas, qualquer uma das chaves dava para abrir as fechaduras. Acredito mesmo que, com uma unha seria capaz abrir as mesmas fechaduras. Na altura da compra destas fechaduras, adquiri também uma lanterna. Por incrível que pareça, funciona. Chega mesmo a dar luz e tudo.
Depois tivemos que ir comprar um chapéu de praia e aí é que tudo melhorou. O chapéu, escolha da minha namorada é do melhor que alguma vez se viu numa praia portuguesa e em algumas no estrangeiro. A combinação de cores foi alvo de um longo processo de estudo para criar, perante os olhos, uma agradável visão. É, daqueles chapéus dos quais nos lembramos durante o ano todo e sobre o qual esperamos que o verão torne depressa para termos oportunidade de o abrir outra vez. O azul escuro, o azul claro, o amarelo e o branco numa mistura fabulosa que deixa todos de boca aberta perante tal obra de arte. Adoro-te guarda-sol. Voltando ao campismo tenho de fazer referência aos vizinhos. Apanhámos um casal lisboeta que tinha para aí, 143 filhos. Mas destes 143 filhos só me ficou o nome de um, o PIPAS. Qualquer coisa era Pipas, pipas, pipas. Aprendemos também com estes miúdos que o vulgar “peidinho” se pode tratar por “rola”. Muito mais se passou mas, para já chega. Vou dorm…trabalhar.

segunda-feira, julho 17, 2006

Vim de férias...