O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

quinta-feira, abril 02, 2009

O peso

Durante uns tempos cheguei a pesar 81 kg. Foi o máximo que já pesei. Toda a gente me dizia que andava gordo, principalmente quem me conhece há muitos anos porque eu sempre fui um pau de virar tripas. Com 1.80 de altura nunca tinha chegado perto dos 70 kg e, num curto espaço, cheguei aos 80. Com as bocas das pessoas aguentava eu bem mas com os resultados de umas análises que fiz algum tempo atrás já custou mais. Por isso comecei a comer menos e a fazer mais desporto. Melhorei os valores quase todos só faltando aqueles que têm a ver com o facto de eu beber pouca água. Comecei ontem a beber água, coisa que só fazia quando tinha muita sede. Agora bebo por beber. Ontem bebi um litro de água. Tenho de ver se consigo manter a média com a grande desvantagem de estar com vontade de ir à casa de banho.
Neste momento estou com um peso de 73 kg. São oito quilos de melhor qualidade de vida, até ver. Se tiver de morrer vou morro na mesma. Uma das maiores desvantagens foi ter comprado dois pares de calças no período dos 80 kg que agora me estão extremamente largas o que me faz parecer um skater.

Desmotivado

Ando completamente desmotivado no meu trabalho. Encontro-me encostado ou, como se costuma dizer, na prateleira. A minha vida só me entusiasma cada vez que chegam as seis horas da tarde. Durante o período em que isso não acontece, existe um Tiago sem vontade e sem disposição para aturar seja quem for. O pior é quando uma pessoa trabalha sob as ordens de alguém que não sabe o mínimo. Na minha situação, a pessoa de quem falo é praticamente professora doutora e porém, é das pessoas mais incultas, mais mal educadas e com a mania que sabe tudo. É triste receber ordens de uma pessoa que nem sabe escrever. E não sabe mesmo. Sim, uma pessoa que está, presentemente, a fazer o doutoramento. O Mestrado já lá canta. Nos dias de hoje já não dou valor nenhum a quem diz que é mestre porque tenho este exemplo de pessoa que, não tendo qualquer capacidade especial (boa) consegue todo este historial académico. Qualquer um consegue desde que tenha dinheiro para pagar os estudos. A capacidade pode ser zero, as qualidades menos um mas tendo a possibilidade financeira tudo é possível. Esta pessoa é mesmo uma estúpida. E cada vez vai ficando pior porque anda a perder as capacidades que já eram poucas. Esta senhora vale menos que um monte de um lixo. Mas a vida tem destas coisas e agora ela está no comando de um serviço que claro, é a cara do chefe. Serviço cheio de gente desmotivada onde se está só por estar.

quarta-feira, abril 01, 2009

Squash


Ontem ultrapassei o mestre. Eu, como aluno, venci o mestre. Ainda não sou melhor do que o mestre mas ontem foi o meu dia. Se me correu bem a mim e mal a ele pouco me interessa. O resultado final é que fica gravado. Sexta é para repetir e ser cada vez melhor. Fisicamente estou cada vez mais resistente e em termos de qualidade de jogo, vou melhorando. Evidentemente que não sou nada de especial mas com o passar do tempo e também com o aumento de gosto a jogar penso que só posso melhorar. Irei ainda perder mais do que ganhar mas isso ainda me dá mais força. A jogar squash recuperei uma parte do corpo que já tinha perdido há muito, os pulmões. Os meus pulmões estavam num estado em que quando eu dava dois passos de corrida, só me apetecia cuspir sangue. Da primeira vez que joguei foi isso que pensei que ia acontecer. E acho que pouco faltou. Tive de me sentar ao fim de 5 minutos e pensei, sinceramente, que ia desmaiar ou morrer. Nenhuma das duas coisas aconteceu. Ainda bem porque o campo custava 12 euros por hora. E não, o campo não é feito de ouro. É mesmo caro.

Regresso!

A longa ausência deve-se a muito pouca vontade de escrever e a pouca vontade de abrir os olhos pela manhã. Assuntos sobre que escrever haverá sempre mas depois custa ter de abrir o documento e tratar do assunto. E do que poderei falar hoje? De futebol não me apetece muito porque sou do Sporting e fiquei frustrado com o resultado final da taça da liga. Não acho que tenha sido premeditado, acho só que foi feito por maldade e por clubismo. Então aquele fiscal de Setúbal tomou a única decisão que não poderia ter tomado. Por isso, de futebol não falo.
Continuo com muito sono e continuo com muito pouca vontade de trabalhar. O meu carro faz um barulho estranhíssimo da suspensão e da garagem dizem que está tudo bem e perfeito. O carro parece uma carroça dos bois a passar por cima de uma placa de metal. Nem com o rádio consigo ocultar aquele som que me irrita e que na garagem ninguém parece ouvir. Nem sei o que fazer mais porque a maior parte dos meus amigos e familiares dizem que estou maluco e que ando a ouvir coisas. Não sou tolo. Merda do carro.
Estou também a ficar velho uma vez que este ano já faço 30 anos. Parece que ainda no ano passado tinha 28 e agora é isto, uma tristeza. A minha ainda alegria é que estou rodeado no trabalho por colegas de 38 e 39 anos. Ainda me sinto uma criança por causa disso. Claro que também me sinto mal porque tanto um como outro estão muito mais conservados do que eu. Um parece que anda sempre no karate ou outro desporto qualquer, cheio de genica (coisa que não tenho desde os 3 anos). Quando chegar à idade deles (se chegar) vou estar muito pior. Relativamente a isto da condição física ando a ver se recupero alguma coisita porque fiz umas análises há algum tempo e deram uns resultados que me preocuparam um bocado. Desde aí comecei a jogar squash (assunto sobre o qual espero ainda hoje escrever em outro texto). Recuperei alguma da forma física que já me faltava e “emendei” alguns dos valores que estavam mal nas análises. Ficou o vício do squash, jogo horrível de ver mas com interesse para quem joga.
O tempo continua inconstante, ora está bom ora está mal ora está mau e bom ao mesmo tempo. Uma porcaria.
Tenho sono.