O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Viseu


Hoje vou escrever um post sobre algo que me diz muito. Algo sobre o qual eu já deveria ter feito referência à muito, a cidade de Viseu. Não é a minha terra natal, não foi aqui que nasci mas, sinto-me como se o tivesse feito. Nasci em Lisboa e, quando mais novo, era motivo de orgulho e era algo que usava para impressionar os colegas de turma. A sério, eles todos eram de Viseu e eu dizia sempre: - Eu sou de Lisboa, e eles todos de boca aberta. Hoje em dia, ter nascido em Lisboa é apenas um pormenor na minha vida. Até gosto da cidade, gosto de lá ir, gosto mesmo da confusão mas, aprendi a adorar Viseu. É outro patamar, já nem é gostar, é adorar. Nem quero falar se é grande, se é pequena, se é calma, se é perigosa, simplesmente é Viseu e simplesmente é maravilhosa. Rossio, Parque, Fontelo, Feira de S. Mateus, Sé, Rua Direita, Cava de Viriato, Avenida da Europa e tantas outras zonas que tornam a Cidade Jardim na “mais linda” de Portugal. E sim, também temos malucos (post antigo refere os mais conhecidos) e cada dia que passa vão aparecendo novos. Agora anda um tolinho que se destaca pelo seu andar completamente desarticulado e sem sequência lógica, juntando a isso o facto de carregar com um rádio na mão, rádio esse que possui uma antena de razoáveis dimensões (não sei se o rádio funciona). Já me esquecia, mas ele fala sozinho se bem que, ser tolinho implica logo isso. Bem, mas Viseu é linda e, se não fores de cá nunca cá venhas pois depois, nunca mais de cá sais. É uma cidade em pleno crescimento e isso, torna-a em algumas alturas menos agradável de ver. Mas é isso, tudo tem um preço e o desenvolvimento tem custos, não só financeiros. Temos muitas gruas à vista e até temos árvores de Natal com gruas enfiadas no meio mas, um dia as gruas vão desaparecer – mais afastadas do centro, espero – e aí ficará a beleza pura da cidade a beleza que ainda não encontrei em mais nenhum outro local do país. Temos o calor mais agradável de Portugal, temos o frio mais fresquinho e até temos um rio que cheira mal mas que nos permite ver ratazanas em estado selvagem, e sapos do mais lindo que se possa imaginar. É a nossa National Geographic, ao vivo e a cores. Estou a ficar velho, sou do tempo em que ainda se andava de barco no rio, sou do tempo em que as ratazanas tinham medo do rio. Agora, utilizar ali remos, só se for para matar ratazanas ou alguma evolução mutante do animal. Bem, mas até o rio está a mudar e espero um dia poder voltar a andar de barco no nosso rio Pavia. E mulheres bonitas então nem vale a pena falar muito pois, é sabido que são as mais bonitas do mundo. Claro que algumas trocam o b pelo v e bice-bersa (já a pensar nelas), claro que terminam as palavras a assobiar, claro que algumas são parolas mas, são as parolas mais bonitas e com assobio a condizer de Portugal. A elas o obrigado por embelezarem Viseu e destruírem o Português falado. São elas as mães do futuro de Viseu e da beleza infinita da cidade. Temos o lixo mais bonito de Portugal, os autocarros mais sexy’s, os acidentes de carro mais deliciosos, as rixas de rua mais elegantes, a chuva mais chuvinha e boa, a água mais límpida, o sangue mais corridinho, as árvores mais direitinhas e ramosas (muito ramos), os animais selvagens mais…mais…mais...bem, selvagens e o clube de futebol mais existe-não existe de Portugal. Viseu é linda, até temos pavões ao ar livre e eles não fogem, por alguma razão será não? Quando me perguntam se sou feliz respondo sempre: - “Claro, vivo em Viseu”

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Sem Comentários

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Outro blog

Hoje vou fazer publicidade a um blog onde eu também participo com a minha veia artístico/literária. http://ricasmulheres.blogspot.com, é o nome. Tem textos muito bons e não machistas. É visitar e, ou se odeia ou se detesta.

Post 100


Este é o post 100. Quem diria que um dia eu chegaria a 100 textos. Este deveria ser especial mas, se os outros 99 não o foram, também este não o vai ser. Mas o certo é que este patamar que agora atinjo é de louvar. Uma pessoa como eu, sem motivação, levar a sério e quase diariamente um blog é mesmo de destacar. Revela também que tenho um trabalho que o permite com muita facilidade. Assim, também é da maneira que vou melhorando a escrita, uma arte que tem muito valor e que, eu trato tão mal. E o sono que tenho merece muito destaque neste post tão marcante. O sono que tenho é de morrer. Nem os olhos consigo manter abertos. A sorte é que aqui no serviço tenho facilidade em arranjar clips e, assim, consegui prender a pele dos olhos nas sobrancelhas. Sou um sortudo. Para falar verdade isto dói um pouco e o sangue a escorrer pela cara abaixo chega mesmo a incomodar um pouco. O sabor é razoável. É sangue do bom e vermelho. Vamos cantar os parabéns ao blog. Todos.

terça-feira, dezembro 27, 2005


Sei que esta não é a melhor altura mas, sempre quis escrever um texto sobre hienas. Nem sei se já o fiz anteriormente neste espaço mas, nem tive vontade de ir confirmar. Se escrevi, volto a fazê-lo. A hiena é uma animal que a maior parte das pessoas não gosta mas eu, eu até simpatizo com ela. O simpatizar é simpatizar à distância pois, pessoalmente e ao alcance dos seus dentes certamente iria mudar de opinião. É um animal que me parece interesseiro o que, a identifica com mais de metade dos humanos. É um animal esperto, anda em grupo e produz um som que nos faz muito lembrar o riso humano, pelo menos daquelas pessoas que se riem como uma hiena. Quem se ri como uma hiena, não é, nem nunca será, bem vinda numa sala de cinema (principalmente numa comédia). Já aconteceu comigo e digo-vos que tive medo. A certa altura pensei estar no meio de alguma planície do Serengueti na hora da refeição. Chateei-me e fui reclamar com alguém. Fica aqui a conversa verídica. (acreditem se quiserem):
Tiago: Boa noite, queria fazer uma reclamação…(sendo interrompido)
Empregada: Queria? Já não quer?
Tiago: ok ok, agora quero fazer duas…QUERO!
Emp: Muito bem, que se passa?
Tiago: Primeiro, essa merda do “queria?já não quer?” já enjoa, Segundo, tenho um animal selvagem na sala onde me encontro a visionar o filme que paguei antecipadamente nas vossas dignas bilheteiras…
Emp: Posso-lhe garantir que o problema que tivemos com ratos foi prontamente resolvido na devida altura.
Tiago: É assim, eu não estava a fazer referência ás ratazanas do tamanho de coelhos que se encontram a passear na sala mas, já que abordou esse assunto, deixe que lhe diga que, não só não está resolvido o problema, como está pior, visto que duas delas me ocuparam o lugar e assim, tive de me sentar mais perto do ecrã o que não gosto nada. Mais, pipocas é coisa que nem vale a pena levar para lá pois, cometi esse erro e logo à entrada fui ameaçado por uma ratazana armada com uma arma branca que “mas palmou” num piscar de olhos. Eu referia-me à hiena que está dentro da sala e que incomoda toda a gente inclusive as próprias ratazanas. Resumindo: A HIENA RI E AS RATAZANAS CHIAM, LOGO NÃO CONSEGUI OUVIR NADA DO FILME.
Emp: Compreendo e respeito a sua opinião mas lhe garanto que não vamos fazer nada para mudar a situação.
Tiago: (zangado) Nunca mais cá venho…
Emp: (com cara de gozo) E eu ralado ó palhaço, o que não falta aqui são ratazanas que pagam o bilhete…
Foi isto, palavra por palavra, ratazana por ratazana.

P.S.- Orgulho-me de ter começado o texto a falar de hienas, ter falado em cinema e conseguir acabar a falar em ratazanas.

Natal

Passou-se mais um Natal. Só tive prendas daquelas que se compram com dinheiro (resposta a alguém). No fundo, continuo o mesmo. Mas também quem é que quer mudar? Eu não sou de certeza. Bem, mas falando do Natal, lá estavam as couves que eu tanto abomino. Comi aquele polvo gostoso de aspecto deveras duvidoso. Sou tão esquisito com comida e o seu aspecto mas sim, gosto de polvo. De resto destaco uma tarte deliciosa que se compra no Continente, tarte tão mas tão deliciosa que nem palavras me surgem para falar dela. Deliciosa. Quanto ás prendinhas recebi camisolas, calças, chocolates, dinheiro, canetas, vinhaça e sei lá mais o quê. Muito bom. Uma coisa que gosto muito também é receber mensagens dos meus amigos e amigas. É uma coisa muito importante. Eu até levo bem a sério isto das mensagens, tanto que preparo sempre alguma mensagem especial e mando mensagem de Natal e outra de passagem de ano. Não faço como a maior parte dos forretas deste país que aproveitam para juntar tudo numa mensagem de loucos 10 cêntimos. Ui que vamos à falência com este dinheiro. Quem recebe mensagens minhas é especial e quem não recebe não é. Não recebeste mensagem minha? Tens de te tornar especial e aí sim, lá vai a mensagem do Tiago para te animar. Sou grande a escrever mensagens, muito grande (na verdade tenho 1.80). Ainda nem tenho a mensagem de fim de ano pronta mas, eu costumo guardar tudo para a última da hora e pretendo manter isso na minha vida até mesmo a morte. Garanto-vos que só vou morrer no fim da minha vida. Quando dermos conta, já é Natal outra vez. Por isso, apressem-se para se tornarem especiais e é se querem receber mensagens minhas.

A Camisola!!!


Esta foi a prenda da minha namorada. Digam lá que a camisola não é bonita. É a segunda camisola que aqui coloco o que me torna um maluco (oficial) das camisolas. Mas que é linda, isso é…

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Bom Natal


Vou ter de desejar boas festas já hoje. Boas Festas para todos (todos menos uma pessoa que cá sei). O Natal é isto, lembrar aqueles que nos são importantes e tentar esquecer os que nos metem nojo. Aquela treta de no Natal perdoar-mos tudo não cabe na cabeça de ninguém. Mas não vou falar de quem não gosto, vou apenas falar de todos os que são importantes para mim. É para esses que desejo o melhor Natal possível, não perfeito, porque não posso estar em todo o lado mas, o melhor possível. Quero toda a gente – menos uma – feliz nesta linda altura. Só falta a neve e as renas. Para terminar, e do fundo do coração, Feliz Natal para todos (menos para aquela que sabemos).

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Retribuição


Uma estúpida qualquer (Diabo) desejou-me um bom Natal da seguinte maneira: “espero que tenhas um bom natal cheio de prendas, principalmente daquelas que não se podem comprar”. Esta pessoa, a qual não quero identificar (Diabo), é a prova física que comprova a existência do Inferno. Mantendo o anonimato da vadia (Diabo) quero também deixar-lhe os meus votos de uma boa época Natalícia. Ó pessoa que não vou identificar (Diabo), espero que tenhas um rico Natal junto de todos os teus amigos, reais e imaginários, especialmente para os imaginários uma vez que devem ser mais e tendo em vista também que o número de amigos reais, zero, te impede que festejes com eles. Olha, o Pai Natal não existe mas, se existisse, certamente se iria esquecer de ti. Eu devia receber prendas que não se podem comprar, prendas “não materiais” mas eu a ti desejo-te precisamente o contrário. Desejo-te um colar bem apertado no pescoço (ler coleira em “um colar”), um carro (de preferência a 90 km/h a passar-te por cima), muitos chocolates (todos do Natal de 1996), um livro (O que é ser Tolinho), uma alface (cheia de merda de pombas com gripe das aves), um par de meias (para usares na cabeça), o jogo Quem é Quem (para jogares com alguém imaginário), uma caixa de Prozac (dá sempre jeito) e cinco minutos sozinha num canto qualquer (é o teu futuro, vale mais ires pensando nisso). Como vês sou muito simpático e desejo-te imensas prendas. Tudo material, e tudo com a esperança que se torne real. Mais do que isto, é difícil desejar. Ainda dizes tu que tenho mau feitio e sou pouco humilde. Dedico-te um texto só para ti…e para os teus amigos imaginários. Espero que tenhas gostado do “Natal dos Hospitais” e espero também que um dia se lembrem de ti e de pessoas como tu e façam o “Natal dos Tolinhos”. Bom Natal.

terça-feira, dezembro 20, 2005

Natal - Parte III - A ceia


Escrever sobre comida da véspera de Natal é, para mim, um suplício. Sou esquisito, isso é inegável logo não como qualquer coisa. A maior parte da comida enoja-me apenas pelo aspecto, o resto enoja-me pelo cheiro e pelo sabor. Sim, gosto de cheirar a comida. Na minha opinião é compreensível visto que é qualquer coisa que vamos colocar dentro do nosso organismo. Agora é assim, comida de Natal é uma completa porcaria. É couves, é bacalhau, é espigos, é carne cheia de nervo e de pelo e ainda uma completa gama de merdas cheias de gordura. Curiosamente o que mais aprecio é talvez o que mais nojo mete à vista, o senhor polvo. Horrível de aspecto mas, para mim, de sabor algo agradável. Bem, e assim se safa a minha noite de Natal, com o polvinho e as batatinhas cozinhas. De resto não como mais nada, tirando o pão e algumas sobremesas deliciosas. Sim, porque a maior parte das sobremesas desta altura são um autêntico nojo, cheias de açúcar e de óleo, tudo enjoativo. No fundo, pensando bem, odeio o Natal e a ceia que simboliza este dia. Onde quer que a gente vá, pau, lá está o bacalhau. Deixem o bacalhau em paz no mar, vamos proteger, vamos amá-lo porque dizem que está em vias de extinção. Tomara. No fundo dizem isso mas é para aumentar o preço daquela porcaria. Eu acho que preferia comer um bocado de borracha com manteiga. É por esta e por outras que passo sempre a consoada em minha casa, para não passar vergonha em nenhum lado. Sou uma autêntica vergonha para o povo português que cada vez é mais gordo e cada vez gosta mais de comer estas porcarias. Todos olham com aquela cara estranha para mim quando digo que não gosto de couves ou cenouras cozidas, com quem diz: “és muito fino para não comer isto” ao que eu penso “eu sou mesmo muito fino para comer isto” e eles continuam “és mesmo parvo” ao que eu penso “porra, não vou comer aquela couve nojenta” e eles continuam “deves pensar que és magro ou melhor do que nós” ao que eu penso “mas estas pessoas não pensam em mais nada a não ser no meu nojo pela comida?”. Eu acho que devíamos comer Cerelac neste dia, em memória do menino Jesus, que era pequenino e que nunca comeu nada disso. Mais, desconfio que naquela altura nem couves havia e, mesmo que houvesse, o Pilatos mandava arrancar tudo (mal sabia ele que estava a fazer um bem a toda a sociedade). Alguém imagina Jesus a comer couves todas grossas e todas cozidas? Hellooo, eu não estou a ver isso acontecer. Abaixo as couves e afins. Fico por aqui.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Natal - Parte II - As prendas

As prendas são o melhor do Natal. Sim, este é um texto dedicado a todos os consumistas e materialistas deste mundo. O Natal do menino Jesus já lá vai, o Natal de valores religiosos já lá vai, agora é prendas. Entrámos naquela fase que ficamos mal dispostos quando recebemos coisas que não gostamos e temos de fazer aquelas caras nojentas quando dizemos: “isto dá-me mesmo jeito” e pensamos “boa merda, podias meter isto no cu”. Meias, pijamas, luvas, mas o que é isso? Toca a dar prendas, toca a gastar dinheiro. Meias vendem na rua a cinco euros, sei lá quantos pares. No meu caso, prefiro nem receber nada porque não tenho jeito nenhum para mostrar que gostei quando, de facto, não gostei. Não sirvo para actor e pronto. Não tenho mesmo jeito nenhum para isso. É a pior altura do Natal, ter de abrir os meus presentes. Gosto de ver os outros a abrir, gosto que vejam o que ofereço e gosto de ver a cara deles quando recebem coisas que não gostam, é demais. É de rir e chorar por mais. Querem saber prendas que a mim me satisfaziam? Era isto: camisolas escolhidas por mim (implica dinheiro na mão), calças (implica levi’s), jogos playstation (implica que sou um puto), chocolates (implica que sou guloso), relógios (não implica nada) e perfume (implica que seja o que uso). De resto e salvo se esteja a esquecer de alguma coisa, terei de fazer aquela cara que todos conhecemos. Juntando a isto o meu mau feitio está tudo dito. É complicado dar prendas a pessoa de 26 com mentalidade de 14 com mau feitio. Sou a pior pessoa do mundo a receber prendas. Deixo as pessoas ficar mal, valia mais mandá-las à merda em alto e bom som. De certeza que vale mais do que ficar com cara de enjoado. A minha cara de enjoado é a pior cara de enjoado do mundo. É de meter nojo. Mas voltando ás prendas, os embrulhos só ajudam à cara de nojo que temos de fazer porque, já sabemos que vamos receber merda mas, enquanto estamos a tirar o embrulho, temos de manter aquela pose de: “o que será, o que será” quando na verdade pensamos “lá vem mais um pijama”. Isto é a história da minha vida.

A namorada e o meu mau feitio

A minha namorada é muito fofinha. A minha namorada tem muita paciência comigo e atura o meu mau feitio com relativa facilidade. O mais importante para aguentar estar comigo é isso, é ter muita paciência, ouvir muita porcaria (a maior parte sem razão). Neste sentido ela tem sido uma verdadeira lutadora e admiro-a por isso. Mais do que bonita ou jeitosa (e isso é inegável), ela tem esta grande capacidade em aproveitar o meu mau humor constante e sem razão, em alguma coisa boa. Eu assumo que me passo um pouco ás vezes. Parabéns para ela porque aturar-me não é, definitivamente, uma tarefa fácil de atingir e, dois meses, demonstram que ela é sem dúvida uma pessoa forte. Talvez seja a prova mais séria que goste mesmo de mim. Cada vez mais tenho certeza disso e cada vez mais me orgulho mais dela e, por isso, cada vez mais tenho necessidade de mudar este meu feitio duvidoso e mau. Ver sempre o mau nas coisas até tem sido bom para mim ao longo da vida mas, ver sempre o mau numa pessoa que até agora nunca me fez nada, mas mesmo nada de mau (bem pelo contrário) só revela a minha estupidez. Claro que não vou deixar de ser estúpido mas, com as pessoas de quem gosto e que gostam de mim, bem que podia fazer um esforço. E eu, que me acho tanto, bem que podia cair em mim e ver que não sou nada de especial (tanto por dentro como por fora), se bem que não tenho nada esta opinião, muito pelo contrário. Se calhar o mau é isso mesmo, julgar que sou importante e bonito. No fundo penso isso mesmo e acho que sou a melhor pessoa do mundo só que com mau feitio, muito mau feitio. Ainda assim não tenho qualquer problema em ser como sou porque, apesar de tudo, não sou má pessoa. Não queria terminar este texto da maneira como vou acabar mas, vai ter de ser: Sou assim e, se calhar, nunca vou mudar por isso quem gostar gosta que não gostar muda para melhor ou para diferente. O Tiago é assim.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Natal - Parte I - O Pai Natal


O Pai Natal é, na verdade, S. Nicolau, nasceu em 350 d.C. em Patara. É um homem com muito frio porque nasceu numa terra onde neva. A neve é fria. O Pai Natal (Nico) tem renas e trenó. As renas são nove de seu nome Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder, Blitze e Rodolfo. Rodolfo é a líder, a mais conhecida de todas as renas do mundo. Cá para mim deve ter marca registada. Rodolfo é conhecida pelo seu nariz vermelho que claro, serve para iluminar o caminho do trenó. É que a entrega das prendas é sempre feita de noite e nós sabemos bem o quão escuro podem ser alguns sítios neste planeta. Nunca simpatizei muito com a figura do Nico e nunca irei simpatizar. Um homem que abusa de animais, que é gordo, que tem barbas – que crescem a uma velocidade vertiginosa – que ainda anda de trenó, que veste de vermelho e que se dá com duendes, nunca terá muita simpatia minha. No fundo o Nico é um palhaço e pior, não existe. É tudo mentira, sim sim, é verdade (perceberam, verdade e mentira na mesma frase). Apesar de não existir consegui encontrá-lo e fiz-lhe algumas perguntas:
Tiago: Ó Pai Natal é complicado não existir?
Nico: Isso é relativo porque eu estou a aqui a falar…(interrompido por mim)
Tiago: Pois, a falar mas quase que aposto que não vais dizer nada de jeito, porque acho que és uma besta vestida de vermelho
Nico: És mal educado e tens mau feitio. Já sei quem não vai receber prendas este ano!!!
Tiago: Pois, deve ser o teu pai. Ai desculpa, não tens pai porque não existes.
Nico: Não se brinca com a família das pessoas meu bruto da merda.
Tiago: Sim mas isso se a pessoa em questão existir, coisa que tu não cumpres barbudo.
Nico: Mas és burro? Helloooo, eu estou aqui a falar contigo.
Tiago: Eu sou burro e tu és parvo porque é fácil de ver que sou maluco e falo sozinho, tu não existes, tu não existes.
Nico: Apanho cada maluquinho!!!!
Tiago: Apanhas é um murro na cara se não calas essa bocarra.
Nico: Anda cá então…
Tiago: Parvo!
E foi assim. Fugi e continuo a fugir. O Pai Natal não existe, lalalalala.

Violador


Apanhei esta conversa numa papelaria (história verídica): Assunto – A bebé abusada aqui de Viseu.
Cliente: “Sabe o que eu lhe fazia, cortava-lhe os braços e as pernas e depois (com ar enfurecido) furava-lhe os olhos, que era para ele sofrer…”
Empregada: “toda a gente diz isso” e continua “são um bando de malfeitores que não trabalham e trazem vergonha para Viseu”.
E assim vai Viseu…

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Camisola nova


Olhem a minha camisola nova...Comentários?

As parolas!!!


Ontem vi mulheres a beber pelo gargalo de uma garrafa de cerveja. Mais, estavam de perna aberta à frente de uma lareira. Este texto podia ficar por aqui e já era ridículo mas eu vou continuar. Falavam alto, exibiam-se e eram feias. O pior, o pior é que eram feias. Uma delas tinha mais bigode do que eu e dava-me ideia que se metesse lá umas trancinhas, não lhe ficaria mal. Era gorda e tinha umas cuecas que, com uma boa rajada de vento, era capaz de levantar voo. Tinha cu de cadeira dupla. Foi uma visão horrível mas tenho a ideia que voltarei a presenciar tal cenário. Se for algum dia a um encontro de tuning, voltarei a encontrar tais bichos da parolada e cebolada. Ontem até as encontrei num café decente ou assim eu pensava. Eu sei que vão pensar que só falo mal e que devia olhar mais para mim mas, isso é porque nunca as viram. Se a palavra horrível fosse uma pessoa e olhasse para elas ia dizer “que gajas super horríveis com bigode e cuecas grandes”. Mas a palavra horrível não é uma pessoa e assim tenho de ser eu a falar. Aquilo é gente que até os ciganos evitam. Não escrevo mais sobre isto mas só porque é Natal.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

O Diabo - Texto recuperado

Outro assunto relevante é ter uma maluquinha atrás de mim, que me deixa rosas no carro e depois me pergunta se falo com elas. Ao ponto a que uma pessoa chega, ao de falar com flores e/ou plantas. Uma pessoa assim é capaz de tudo e, por isso, ando aqui cheio de medo de ser atropelado ou outra coisa qualquer. Se ela caísse e batesse com a cabeça no chão, poderia mudar aquela mente distorcida e maníaco-depressiva. É que, a miúda não anda bem o que não surpreende pois ela só comia alfaces e bebia água. Odeio essas coisas de dietas e essas merdas. Uma pessoa tem de comer de tudo o que seja porcaria, hambúrguer, pizza, francesinhas, isso sim é uma pessoa normal. Agora alguém que só come alfaces, não pode ter tudo certo na cabecinha. Quem come só erva são as cabras e mesmo assim de vez em quando, se lhe déssemos uma boa costoleta, bem que ia. Agora alface durante todo o ano e ainda sei lá quantos litros de água é de andar à chapada em alguém. No caso dela não deve precisar pois como é maluquinha, deve acordar ás cabeçadas na parede a chamar pelo nome do Senhor. Claro que enquanto bate com a cabeça na parede, vai bebendo um gole de água e se tiver tempo dá uma trinca numa alface. Por isso é que ela dizia que gostava muito de ir à praia, deve estar sempre no mar a beber água e a comer algas. Havia era de aparecer uma alforreca zangada e com ódio a pessoas que só bebem água e comem erva. Uma pessoa que se case com ela bem que aos fins de semana pode tirar o cavalinho da chuva em ir a uma discoteca, a um bar. O melhor que terá de fazer é ir com ela para um campo e deixá-la lá a pastar a tarde toda ao pé das suas amigas ovelhas. E serão suas amigas porque as ovelhas não devem ter uma grande inteligência para julgar o valor de uma pessoa. Certo é que eu gozo com isto mas, quem tiver uma relação com ela bem que pode estar feliz em dias de celebração pois para lhe oferecer alguma coisa é simples. Tudo o que vá entre uma garrafa de água e um bocado de erva fresquinha, é boa escolha. Outra das vantagens em andar com ela é ter o quintal sempre arrumadinho pois, aquilo para atacar nas ervas daninhas é do melhor, aliás nem há corta relvas mais funcional. É que ela come e destila depois noutro lado, não deixa a erva cortada em lado nenhum. Outra coisa engraçada dela é aquela mania que tem em que pensa que julga e conhece os outros só por olhar nos olhos da pessoa. Tem a mania que é a Maya e isso é o pior que se pode dizer de alguém. Não tarda também quer ser madrinha de alguma marcha popular de Lisboa. O pagamento era simples, erva e água. Imaginem o copo de água desta “come erva”…sopa devia ser caldo verde…depois arroz de espargos e claro, o brinde final é feito com água do castelo (com gás) para variar um pouco. Tudo isto parece ficção mas não, é tudo verdade. Depois não queria ir para sítios porque eram “poluídos” e para onde gostava ela de ir? Claro, para o palácio do gelo que só está em total remodelação e está tudo cheio de pó e de outras porcarias. Ou então deve pensar que as pessoas não fumam no palácio. Estou a pensar começar a fumar, charuto! Pessoas como ela são perigosas, não só para a flora do país, mas também para todos os outros seres humanos que não se alimentam exclusivamente de erva. Outra característica dela é o facto de distorcer tudo o que lhe dizem conforme lhe convém. Vou dar alguns exemplos: primeiro escrevo a frase dita e depois o resultado que sai daquela cabeça atrofiada e Deus me Perdoe maníaco-depressiva crónica. “Não gosto de ti e nunca gostei”…Resultado: “Cada vez gosto mais de ti, tenho é dúvidas”….Frase “Gosto de outra pessoa”… Resultado: “Pára com isso Tiago, não existe ninguém”….Frase “Odeio que me deixem rosas ou qualquer outra coisa no carro”…Resultado…”Ficas sempre ansioso de ir ver o que te deixei”…Frase “Já nem te posso ver à minha frente”…Resultado “O tempo cura tudo”… Frase “Não gosto da tua cara nem do teu corpo”…Resultado “Acho que vou concorrer ao Elite Model Look”…Frase “Não ligo a essas merdas de praia e isso”…Resultado “Estou mais moreninha não estou?”…Frase: “Nunca terás hipótese comigo, disso podes ter a certeza”… Resposta “Os teus olhos dizem o contrário”. Mas só ainda para confirmar que ela não bate mesmo certo uma vez no Messenger tinha a foto da Kate Beckinsale e ela vira-se e diz (reparem bem) “-É tua amiga? E a conversa andou e chegou a um ponto em que ela diz (vejam onde uma pessoa chega) “- Eu sou mais bonita, tenho um sorriso muito mais giro”. Opa, isto é normal? Eu tive de responder porque fiquei chocado. Disse-lhe que era um erro a opinião dela e que se não abre os olhos rápido qualquer dia precisava de andar com um cão ao lado. Gostos musicais também eram excelentes. O dela variava entre Sara Tavares e aquela miúda que canta agora para aí, como é que ela se chama, ah sim, a Sara Tavares. O sentimento que agora me começa a dar por ela é pena, não só porque o tempo seco deu cabo da erva e logo da sua roda dos alimentos mas também porque uma pessoa sem cérebro não tem futuro. Mais há mais…uma vez veio com uma conversa a dizer que visitava constantemente o planeta do Amor que era guardado por alguém chamado Aruçod , Doçura ao contrário, (na ideia dela uma coisa genial). Dizia ela, que o tal segurança só deixava entrar quem amasse de verdade e que um dia queria lá levar-me para me testar. Eu respondi que não sou muito de viagens e muito menos das longas e que se o resultado era ver se eu a amava, iríamos perder tempo. Reparem que esta conversa foi ao fim 3, 4 dias de namoro, para ela tempo suficiente para criar assim laços tão poderosos. Dizia também que falava constantemente com o tal segurança o que me leva a pensar que afinal, o único líquido que ali passa (na garganta) não é apenas água. Reparem que ela fala com rosas, com e sem espinhos, e também com seres imaginários de nome escrito de maneira inversa. Para uma pessoa dita normal sentir estes efeitos tem de tomar LSD em quantidades industriais mas para ela, tudo isto vem com naturalidade. Exemplo: ela chega ao festival ilha do ermal e diz: Eu falo com rosas…e aqueles janados todos a ouvirem e a dizerem, onde é que esta gaja arranja deste pó? Ela podia ir mas é para a Gronelândia lamber gelo e assim também beneficiava do frio pois assim podia dizer que era efeito secundário falar com rosas.

terça-feira, dezembro 13, 2005

Corte na orelha 2


Pois é, cortei-me pela segunda vez numa orelha a fazer a barba. Se já é incrível que isso aconteça uma vez, é estúpido que aconteça duas. Desta segunda vez, sangrei até bastante, mesmo algumas horas depois do corte. É triste estar num café com um bocado de papel colado à orelha. Sim, eu sei que estão a pensar no grande espaço que existe entre a cara e a orelha, que quase torna impossível cortar uma orelha mas, tenho uma cicatriz que comprova a minha super capacidade de incapacidade em fazer a barba. Penso que sou mesmo a pior pessoa do mundo a fazer a barba, mesmo pior do que muitas mulheres. Não quero falar mais deste assunto.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

A minha vida - Parte 2

Prefácio por Bruno Guimarães (primo)
O mau feitio e mau perder desta pessoa mal formada pode-se ver quando jogamos o jogo PES5.
Quando jogamos e quase sempre ele perde farta-se de se queixar que foi roubado pelos árbitros que está tudo contra ele como se de um humano que comete erros se tratasse, o problema é que não é erro humano pois as Playstations são de fabrico humano mas os jogos que jogamos são efectivamente só zeros e uns, esse mentecapto nem isso consegue distinguir e atira-se a mim dizendo que eu com um comando igualzinho ao dele consigo controlar o arbitro do jogo e fazer com que ele perca consecutivamente, atitude não muito popular que já me faz lembrar um Sr. ministro do Iraque quando disse na T.V. que os Americanos não estavam em Bagdad quando estes já lá estavam. Resumindo o mau perder e como não consegue arranjar motivos nem dar o braço a torcer dizendo simplesmente que eu jogo melhor o jogo do que ele diz asneiras atrás de asneiras para conseguir o que quer. Ainda por cima atira-me as culpas como já aconteceu uma vez que ele tinha perdido e quando estávamos a ir embora para o elevador disse-me simplesmente isto: "VAI TER COM O TEU AMIGO" (com isto ele quis dizer vai ter com o arbitro) reparem nesse mau perder, não se fica só por aqui pois não diz uma só palavra de simpatia após perder um jogo. Quando perde as únicas coisas que diz é: Mete-o no cu, vai ter com o teu amigo, nunca mais jogo isso, tens o comando do árbitro, contigo não jogo mais. Fica esta palavra por este amigo.
------------------------------------------------------------------------------------------------
É sempre difícil falar de uma vida, ainda para mais quando ainda nem acabou. Falar da própria vida é ainda ainda ainda mais difícil. Ás vezes é tão difícil que nos começamos a repetir, a repetir, a repetir. Claro que este problema só afecta a parte da população menos desenvolvida intelectualmente, intelectualmente, intelectualmente. Mas nem tudo na minha vida é mau, tenho a família (muito boa), tenho os amigos (muito bons), tenho as amigas (muito boa…bom, também), tenho a namorada (que se insere em todos os grupos menos no da família, um dia quem sabe), tenho o meu Sporting (só alegrias) e tenho ainda o vinho (única justificação para a referência ao Sporting). Mas pronto, gosto muito da minha vida, e não me arrependo de nada, tirando as alturas em que fico com a pila presa no fecho das calças. Hoje termino estes textos sobre a minha vida mas sei que ficará muito para dizer. Quem sabe um dia, quando morrer, alguém não aproveite estas linhas para falar bem de mim, não é que mereça, mas por ser costume. Relativamente à parte 1 do texto, mantém-se tudo, continuo com os mesmos nojos e a mesma vontade de desaparecer um dia, um dia não muito distante. Continuo gnu mas continuo feliz se bem que ainda não atravessei o rio. Rio cheio de crocodilos, diga-se. Refiro que o Diabo não me larga, não o Diabo que todos conhecemos mas, o Diabo que eu e os meus amigos conhecemos. Só não é vermelho, o resto é igual, é mesmo cara chapada. É o maior crocodilo da minha vida, é o maior crocodilo do meu rio. Mas os crocodilos também se acabam, também morrem, por maior que sejam. Um dia hei-de saltar na campa deste crocodilo e hei-de cantar e hei-de dançar e hei-de gritar e hei-de começar a colocar vírgulas nas frases. Devo pensar que sou o Saramago, devo devo. Pedi a várias pessoas que escrevessem um bocado sobre mim e todas falam mal o que torna verdade a minha má pessoa. Ainda assim obrigado. Não fico triste com estas pessoas vaidosas, invejosas e ciumentas, não fico. Mas sou uma pessoa linda, com muitas coisas boas, com uma grande personalidade e com a humildade a tocar no pico da montanha da humildade. Sou assim e não posso nem quero mudar nada. Quem não gosta que vá pentear macacos ou em alternativa, que se vá encher de moscas. Isto para ser simpático e não usar palavras más. Se eu tivesse mau feitio como as pessoas costumam dizer eu já deveria ter revelado isto aqui não? Falam de boca cheia esses arruaceiros. É gente que não merece nada de mim, desta minha grande e bondosa pessoa, gente que faz a palavra nojo ter valor superior. Equiparo esta gente a espigos e/ brócolos. Alguns são mesmo semelhantes a uma boa posta de fígado. A culpa é minha, dou confiança a mais. Sou tão boa pessoa que me esqueço de proteger, deixo-me a mercê destes malfeitores. A vida costuma ensinar mas a mim, a minha humildade não me deixa aprender, sou humilde de mais. Podia era saber escrever, isso sim seria bom. As pessoas não pensam mas, quando está frio, eu também sinto o frio, quando está calor eu também sinto o calor e quando está médio eu também sinto o médio. Sou um ser humano igual aos outros, com sentimentos e essas coisas de mulher, sem contar com o período. Se apertarem uma mama, também choro com lágrimas e tudo. Dói-me imenso quando me atacam e dói-me imenso quando não me atacam e, por isso, dói-me sempre tudo. O meu próximo texto devia chamar-se, “Quando ser boa pessoa nos lixa”. Ainda por cima, sou bonito e isso também não ajuda em nada, as pessoas só me ligam pela minha especial beleza física digna de concursos de beleza. Gostava de não ser bonito, gostava de não ser bonito e gostava muito, mas mesmo muito, de não ser bonito. Gostava de ser gordo e feio. Não gostava que fosse mesmo gordo e feio mas se fosse aceitava na boa se bem que ficava um bocado chateado de ser gordo e feio. Pensando bem, não gostava de ser gordo e feio. Gostava de ser como sou, com tudo o que de mau tenho e do qual me orgulho particularmente. O meu mau feitio protege-me de quase tudo menos dos Diabos. Adoro ser cruel e vingativo e adoro pizza. Adoro que me mandem bocas e que me tratem mal pois assim posso responder e lançar asneirada para o ar. Quando provocado, tenho os melhores momentos da minha vida e claro, consigo ser muito cruel porque fico cego de ódio. Nada mas nada é duro demais quando se quer magoar alguém. Eu sou muito duro, sou daqueles que quando de corta num lábio, chupa o sangue todo. Sou o maior do mundo e vou ser sempre. Não há ninguém melhor do que eu e nem todos terão a minha atenção. É desses que tenho pena, é desses que ninguém se lembra. Se fores alguém, então é porque já te magoei e isso, isso é muito bom. Não quero escrever mais nada. A minha vida é isto, maravilhosa e inesquecível e se não concordas, bem que te podes ir coçar contra um pinheiro.

O Regresso!!!

O regresso é sempre penoso, ainda para mais quando é para o trabalho. Hoje para me levantar foi uma guerra, foi uma gritaria e quase que houve pancada, tudo envolvendo só a minha pessoa. A única coisa que se passou foi uma simples mas mortal cabeçada na minha almofada, coisa sobre a qual já me arrependi. Começo o dia com uma cabeça partida e consequente dor de cabeça. É horrível o regresso. A meio das férias, já nem se pensa em mais nada, a não ser no facto de estarem a acabar. Quem inventou o trabalho devia morrer. Bem, não queria dizer morrer mas, podia levar uma boa sova, para aprender. Toma, que é para aprenderes, dizíamos nós.