O estranho mundo em que vivemos mas especialmente, o estranho que me sinto e o monstro em que me começo a tornar...É Horrível.

quarta-feira, maio 12, 2010

Cromos


Ando a fazer a colecção de cromos da panini do mundial de futebol da África do sul. São seiscentos e tais cromos e ainda não tenho quase nada. Sim, tenho 30 anos e tenho cromos. Aquilo é engraçado e caro. Sessenta cêntimos por uma carteira de cinco cromos. E o pior é que a partir de uma certa altura vão começar a aparecer muitos repetidos. E depois não há dinheiro de volta. Agora estou mortinho por ir comprar mais. Vou ter de colar 23 cromos daqui a nada mas quero ver se ainda levo mais uns 20 e já estou a contar com 5 repetidos. Só com o dia de hoje vou mais do que dobrar os cromos que tinha. E sim, eu sei que sou um cromo. Já sabia há muito tempo. Mas que vou continuar a fazer a colecção, isso vou de certeza. Quando o meu filho crescer quero que ele conheça jogadores do tempo do pai. Que boa desculpa, não é?

Casa de Banho


Quando eu vou à casa de banho, espero sempre estar lá sozinho. E estou a falar em locais públicos, tipo o trabalho. Se à coisa que não desejo é estar a partilhar essas coisas com mais alguém. Nem que esteja numa casa de banho lateral, evidentemente que não falo na mesma retrete. Agora aquele partilhar de sons que fazemos, isso não me agrada nada de nada. Sinceramente quero ir a uma casa de banho em paz. Não me estar para ali a controlar, isso é que é uma boa ideia. E eu tinha tudo isso. Tinha duas casas de banho quase exclusivamente para mim. Estava no paraíso das necessidades fisiológicas. Agora acho que estou no inferno. Hoje estive durante 15 minutos fechado na “minha” casa de banho porque a outra ficou ocupada. E depois entraram logo a matar, logo uma data de barulhos. E eu tive de me controlar, fiquei atrapalhado e não consegui fazer nada. Nem respirar eu queria. E depois ele demorou muito e veio o cheiro e depois fazia uns barulhos estranhos e depois quando acabou ainda veio tentar abrir a minha porta e depois voltou para a casa de banho do lado e fechou-se lá outra vez. E depois e depois. O que será que ele vinha fazer à outra casa de banho? E porque voltou para a outra? Não era para lavar as mãos, isso de certeza. A dele também tinha lavatório e estava tudo a funcionar normalmente. Isto porque depois eu ouvi a água a correr. Mas acho que ele nem as mãos lavou. O porco. Ainda por cima quando saí o cheiro que lá ficou não era o meu. Mas a fama ficou. Quero uma casa de banho só para mim. Obrigado.

Tempinho

Andamos aqui com um tempinho que nem sei. Isto nem faz sol, nem faz chuva nem faz nada. E continuamos sem uma definição. Sempre na mesma. E eu continuo sem saber o que vestir de manhã. Essa é que é essa. E este texto é revelador da minha dúvida do que vestir e também da minha falta de assunto para aqui escrever. Estive também a pensar trocar de blog uma vez que tenho vindo aqui tão poucas vezes que, se trocar se blog, poderei ter mais motivação. Mas vou querer recuperar tudo o que escrevi neste. Adorei enquanto tive motivação para isso. Agora qual será o nome a definir para o blog? Tem de ser algo poderoso, algo que me permita vir cá sempre e ter sempre motivação. E depois que nunca ninguém se esqueça deste blog, nem depois da minha morte. Que venha tarde. Não gosto de morrer. Já tive conhecimento de outras mortes e não me pareceu nada divertido, nada mesmo. Por isso, quero adiar ao máximo a vinda dela. E se bater à porta, vou fugir pela janela. Se eu soubesse que depois de morrer podia andar por ai a observar tudo, eu nem me importava de morrer. Mas tinha mesmo de ser assim.

Ausência


Tenho tido uma ausência muito prolongada. Muito mesmo. Várias coisas levam a isso. Não me vou debruçar sobre nenhuma. É a vida que é assim. Não preciso de me justificar, nunca. Mas uma das razões é o facto de ter um filho e ele não me deixar estar sentado mais de 3 minutos. Outra é a falta de vontade de escrever. E outra é nunca me lembrar de cá vir. Agora justificar-me, isso não faço. Vos garanto. Sim, a todos os que nunca irão ler este texto. Não posso perder tempo com estas palhaçadas de blogs e tretas afins. Posso posso, estou a brincar. Desde claro, que o meu filho deixe. Para isso, tem de estar a dormir. E profundamente. Isto de dormir tem muito que se lhe diga pois é coisa que eu não tenho feito muito, ultimamente. Podia ser pior? Podia e era a mesma coisa.